Dados da 99 apontam que no Brasil, taxistas mulheres representam apenas 2% do total de motoristas que atuam nesta profissão*. Em São Paulo, dos 37 mil taxistas cadastrados na 99, apenas 790 são mulheres (aproximadamente 2%).
Neste cenário predominantemente masculino, a 99 começa um movimento que tem como objetivo empoderar as mulheres que já trabalham com táxi no Brasil, além de incentivar as que desejam entrar nesse mercado. No mês das mulheres, a startup deu início a uma série de workshops em sua própria sede, na capital paulista. O primeiro evento ocorreu na última sexta-feira (04/03) e a previsão da empresa é que até o final do ano novos workshops sejam realizados nas principais capitais do país.
Os cursos oferecidos pela 99 abordarão temas como finanças pessoais, direção defensiva, comportamento, postura, ergonomia e explicações aprofundadas sobre os desafios existentes na profissão. Além dessas atividades, as 3 mil motoristas que já trabalham com a 99 terão à disposição gratuitamente mais de 700 cursos disponíveis na plataforma eduk durante um mês.
“Promover a igualdade de gênero, empoderando as mulheres em todas as atividades são garantias para o efetivo fortalecimento da economia nacional. Queremos usar nossa plataforma para empoderar, dar oportunidades e novos treinamentos, sempre oferecendo o melhor serviço para nossos usuários, passageiros e motoristas. Temos certeza de que ampliar a presença das mulheres nesse segmento, que tem uma grande concentração de homens, será extremamente positiva”, explica Maria Elisa Silva, diretora de Marketing da 99.
A iniciativa da 99 vem em ótimo momento: segundo uma pesquisa do Departamento de Transporte Público de São Paulo (DTP-SP), o número de mulheres taxistas aumentou em 162% nos últimos cinco anos e esse dado será ainda maior em 2016. Isso porque, dos 5 mil alvarás para a categoria Táxi Preto, recém lançados na cidade de São Paulo, 25% são destinados às mulheres. Dessa forma, a 99 acredita que essas 1.250 licenças exclusivas para mulheres são uma ótima oportunidade para tornar a presença feminina mais expressiva na profissão.
