Sua empresa está preparada para a transformação digital?

Qual a diferença entre empresas tradicionais e startups? Muitas, mas por definição as startups naturalmente se revelam mais ágeis e inovadoras. Por exemplo: se olharmos pelo lado da tecnologia da informação, você acharia possível que uma startup seguisse o modelo de desenvolvimento e pesquisa da década de 1960, por exemplo? Não, né?

Em um mundo disruptivo e de mobilidade, as empresas tradicionais são devoradas por modelos de negócios baseados em apenas uma aplicação nativa (programas ou aplicativos desenvolvidos para computação em cloud que “rodam” neste mesmo ambiente).

Empresas como o “Uber” são um exemplo clássico de transformação digital por meio do uso de tecnologia para oferecer uma experiência incrível para seus clientes. Contudo, a instrumentação via tecnologia para a entrega de serviços ainda melhores está se expandindo para além das startups.

A velocidade da inovação, possível com os recursos nativos à nuvem, colocou os departamentos de TI sob muita pressão. Frente ao desafio de responder mais rápido às demandas de negócios, a TI busca maneiras de modernizar os processos, as competências e a própria tecnologia.

As aplicações nativas em nuvem são o motor por de trás da necessidade de transformação. Os requisitos de tecnologia para as aplicações nativas em nuvem são bastante diferentes dos requisitos das aplicações tradicionais. As organizações que desejam manter o controle de seus dados com uma infraestrutura “on-premises” para aplicações nativas em nuvem se deparam com a escolha entre um modelo “faça você mesmo” ou compre uma estrutura “pronta para uso”.

O modelo “faça você mesmo” lança alguns desafios substanciais. A maioria das organizações não tem uma equipe experiente que possa projetar, implementar e manter a estrutura que os desenvolvedores precisam para aplicações nativas em nuvem, como OpenStack, VMware Photon Platform ou Apache Hadoop.

Sem essa expertise, oferecer serviços e produtos melhores a seus clientes ou ultrapassar a concorrência acaba ficando em segundo plano. Se funções isoladas ainda são regra na organização, usando a implementação do OpenStack, por exemplo, seria necessário um grande número de funcionários para manter a infraestrutura física e o ambiente dinâmico de software nativo à nuvem, o que poderia resultar em altos custos.

O modelo de infraestrutura “pronta para uso” deve ser projetado já com uma mentalidade de desenvolvimento nativo em mente. Isso é possível, por exemplo, combinando os benefícios dos sistemas hiperconvergentes, projetados para escala em rack, com gerenciamento, provisionamento e software de geração de relatórios específicos.

Ao utilizarem esses modelos, as organizações serão capazes de implementar um ambiente de OpenStack em poucos dias, em vez de meses, sabendo que, ao final, seu ambiente estará pronto para uso corporativo com uma solução completa e testada. Este tipo de manutenção também é mais fácil. . Adicionar, remover e atualizar os “nós” pode ser feito com a mínima interrupção, em apenas alguns cliques. Seu monitoramento fica mais fácil com a visibilidade pelo painel de controle de serviços, além de contar com relatórios integrados. Esse modelo foi desenvolvido para ser a chave do sucesso das equipes de DevOps ao redor do mundo e, também, permite que as empresas adicionem novos serviços e novas plataformas de desenvolvimento no mesmo hardware para manter o investimento (CAPEX) sob controle.

Portanto, seja qual for o tamanho da sua empresa, a transformação digital também vai chegar para você. Estar preparado para essa realidade significa aceitar que, independentemente da sua vontade ou da visão de sua companhia, o futuro chega cada vez mais depressa.

Marcio Sanchiro é gerente sênior de Tecnologia na EMC

 

Facebook
Twitter
LinkedIn