Vendas no varejo crescem 0,6% no mês de maio, o que reverte sinal negativo do mês anterior
As vendas no comércio varejista cresceram 0,6% em maio, na comparação mensal, com ajuste sazonal. Em relação à receita nominal, dados divulgados na última terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que as vendas aumentaram 0,8% na comparação com abril, na série com ajuste sazonal. Para o volume de vendas, este resultado reverte o sinal negativo do mês anterior, enquanto a receita nominal continua apresentando números positivos neste tipo de comparação.
Em relação a maio de 2010, as variações foram de 6,2% para o volume de vendas e de 10,7% na receita nominal. Nos acumulados dos cinco primeiros meses do ano e dos últimos 12 meses, as taxas se estabeleceram, respectivamente, em 7,4% e 9,2% para o volume de vendas, e em 12,3% e 13,4% para a receita nominal.
Atividades
Na comparação com abril, seis das oito atividades do varejo apresentaram taxas de variação positiva para o volume de vendas na série ajustada sazonalmente.
Os resultados foram de 11,6% para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; 2,5% para tecidos, vestuário e calçados; 2,4%em livros, jornais, revistas e papelaria; 1,9%para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 1,3% para móveis e eletrodomésticos; 0,4% em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; -0,6% para combustíveis e lubrificantes; e -4,0% em outros artigos de uso pessoal e doméstico.
As duas outras atividades que com as anteriores formam o varejo ampliado registraram resultados de 0,2% para veículos e motos, partes e peças e de 0,0% para material de construção em relação a abril.
Comparação anual
Já na comparação entre os meses de maio de 2010 e de 2011 (série sem ajuste), apenas a atividade de combustíveis e lubrificantes apresentou resultado negativo (-2,1%). As demais obtiveram aumento no volume de vendas.
As taxas registradas foram: 20,4% para móveis e eletrodomésticos; 1,9% para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 11,7% para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 5,6% para tecidos, vestuário e calçados;4,3% em outros artigos de uso pessoal e doméstico; 14,7% para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação e 8,3% para livros, jornais, revistas e papelaria.
Regiões
Das 27 unidades da federação, apenas o Amapá apresentou resultado negativo (- 8,5%) na comparação com maio de 2010. As principais altas foram: Tocantins (26,0%); Acre (19,0%); Paraíba (15,3%); Maranhão (10,0%) e Minas Gerais (9,6%).
Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, isto é, levando em consideração os pesos dos estados, sobressaíram, pela ordem, São Paulo (5,5%); Rio de Janeiro (9,4%); Minas Gerais (9,6%); Bahia (7,5%); Grande do Sul (4,3%); e Paraná (3,5%).