Wayra Brasil faz segundo investimento em IA Generativa com aporte na Openlayer

Startup atrai atenção do CVC da Vivo para seu primeiro cheque de 2025

A Wayra Brasil, Corporate Venture Capital (CVC) early stage da Vivo, anuncia seu segundo investimento em IA Generativa com o aporte na Openlayer, plataforma unificada para avaliação, monitoramento e governança de sistemas de inteligência artificial. Liderada pela Race Capital, a rodada Série A contou também com a participação de KPN, Mindset, NXTP, Y Combinator e Quiet Capital. Com o investimento, a Openlayer projeta crescer 5 vezes em 2025, com foco na evolução tecnológica da plataforma e na ampliação da equipe para sustentar sua expansão global.

“Estamos entusiasmados em anunciar nosso primeiro investimento deste ano e o segundo na área de IA Generativa, após o aporte na legaltech Inspira, anunciado em outubro. Este movimento faz parte de uma busca por soluções de AI – enabler. Ou seja, estamos cada vez mais focados em investir em startups que utilizem essa tecnologia para oferecer serviços inovadores para os clientes da Vivo ou para otimizar processos internos”, afirma Phillip Trauer, Managing Director da Wayra Brasil e Vivo Ventures.

Openlayer busca fortalecer sua posição no mercado e explorar novas oportunidades de negócios com parceiros estratégicos. “A parceria com a Vivo, por meio do investimento da Wayra Brasil, nos proporciona um ecossistema de inovação robusto, ampliando as oportunidades de crescimento e colaboração. Estamos focados em expandir nossa capacidade de gerar novos negócios e aumentar o impacto no mercado”, afirma Gabriel Bayomi, cofundador e CEO da startup.

Com sede em São Francisco, nos Estados Unidos, a startup foi fundada em 2021 pelo brasileiro Gabriel Bayomi, de 31 anos; o norte-americano Vikas Nair, 27 anos; e o indiano Rishab Ramanathan, de 28 anos. Tem como principal objetivo resolver um dos maiores desafios da inteligência artificial: a confiabilidade desses novos modelos, eliminando incertezas e tornando-a previsível, segura e funcional em qualquer aplicação. A startup oferece uma plataforma completa de garantia de qualidade, permitindo que as empresas identifiquem e corrijam erros, antes que estes cheguem até os clientes.

“Estamos transformando a maneira como as entreprises lidam com a IA, introduzindo um sistema dinâmico de governança contínua para modelos de machine learning. Em vez de depender de ferramentas isoladas, nossa plataforma unificada integra testes automatizados, monitoramento contínuo e validação robusta, permitindo que as grandes empresas lancem e escalem suas soluções com segurança e previsibilidade”, explica Gabriel.

Desde a fundação, a startup já alcançou alguns marcos importantes, entre eles, ser aceita no Y Combinator, um dos programas de aceleração mais renomados do mundo, além de lançar a primeira versão da plataforma de QA (Quality Assurance) e validação para IA. Também foi reconhecida como uma das 100 principais neste segmento pela CB Insights, uma das principais referências em análise de negócios e banco de dados global sobre empresas privadas e atividades de investidores.

Sobre os fundadores

Gabriel Bayomi cresceu em Brasília e foi para os Estados Unidos para estudar, primeiramente em Cornell (Ivy League) e posteriormente na Carnegie Mellon para realizar Mestrado em computação. Durante o período, trabalhou com várias empresas de computação como Brightcove, Salesforce e fez pesquisa com o time de Alexa AI da Amazon. Antes de fundar a Openlayer, teve passagens pela Apple, em diversos times de AI.

Já Rishab Ramanathan cresceu em Bangalore na Índia e foi para os Estados Unidos para cursar computação em Yale (Ivy League). Neste tempo, trabalhou com AI na IBM Watson e na startup Automatic. Antes de fundar a startup, também fez parte da Apple em diversos times de AI.

Vikas Nair, por sua vez, cresceu em Cleveland e se mudou para Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde estudou na New York University. Começou no curso de Economia, mas se apaixonou por Computação. Enquanto se graduava, trabalhou com apps na Major League Baseball e assim como os demais cofundadores, também passou pelos times de AI da Apple.

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