Trabalhei em lavoura de café e hoje minhas franquias vendem cerca de 420 mil pizzas ao ano

Durante minha primeira infância, trabalhei na roça, em plantação de café, com meus pais no interior de São Paulo. Talvez venha daí minha facilidade com aromas. Com a grande seca da década de 60, mudei com minha família para a capital, já trazendo comigo o espírito empreendedor, vendendo sorvetes nas ruas do bairro.

O setor alimentício sempre me atraiu. Trabalhei numa padaria aos 12 anos e foi onde minha curiosidade por texturas e combinações de alimentos começou. Tempos depois fui lavador de carros e evolui até virar manobrista. Aos 17 anos, me tornei office boy de um escritório e, de lá, fui contratado numa empresa multinacional.

Somente aos 35 anos, já casado e com dois filhos, consegui montar meu primeiro negócio. Durante toda a minha vida sonhava em ter o meu próprio negócio na área de alimentação.

Decidi então, que meu primeiro negócio seria uma pizzaria. O restaurante foi aberto em 1993 no bairro da Lapa – SP. Minha irmã tinha uma pizzaria na época e eu vi que poderia fazer aquele negócio melhorar muito. Faltavam processos bem definidos, tecnologia e padronização.

Nunca fui um grande chefe de cozinha, mas sempre tive muita sensibilidade em combinações de sabores e texturas, na aprovação de lançamentos e tendências. O nome Dídio é uma homenagem ao meu avô. Tudo para mim tem que ter um toque artesanal, de amor. Ao criar a rede, investi em ingredientes de qualidade, combinação de texturas e muito sabor, além de processos e treinamento de pessoas e tudo o que pudesse criar um alto padrão de qualidade para o delivery de pizzas.

Hoje a Dídio Pizza é considerada uma das franquias unicamente delivery de maior qualidade do mercado. Já são 25 lojas em operação e uma venda anual de 420 mil pizzas, com faturamento de R$30 milhões. O investimento inicial na marca é de R$265 mil e o faturamento médio mensal é de R$67 mil com rentabilidade de 12%. O retorno do investimento é estimado em 28 meses.

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