Brasil: 37% das empresas pretendem ter remuneração por desempenho

Ter uma remuneração baseada no desempenho pode ser vantajoso tanto para as empresas como para os profissionais. Pensando nisso, 37% dos empregadores brasileiros indicam este método como a principal resolução para este ano.

O indicador é superior à média global, de 36%. É o que revela um estudo realizado pela Regus, empresa especializada em soluções de espaço de trabalho, divulgado na última quinta-feira (27).

Em outras áreas
A diretora-geral da Regus no Brasil, Janaína Nascimento, explica que, apesar deste sistema ser mais comuns em equipes de vendas, ele pode ser aplicado em outras áreas, como produção, atendimento ao cliente e administração. Entretanto, para aderir ao método, as empresas têm de estabelecer um sistema de medição do desempenho global e/ou individual adequado.

Segundo a especialista, de uma forma geral, os colaboradores aceitam bem os sistemas de medição e recompensa do desempenho, desde que os sistemas em questão sejam justos.

Ampliar a equipe
A pesquisa revela também que os empregadores brasileiros estão à frente dos entrevistados de outros países, em relação à contratação de profissionais. De acordo com os dados, 57% dos brasileiros planejam aumentar as suas equipes em 2011, percentual superior à média global, de 45%.

Janaína acredita que, assim como a introdução do sistema de remuneração com base no desempenho, o propósito de ampliar o quadro de funcionários demonstra a importância do capital humano em um período de crescimento e recuperação.

Ela acrescenta que especialmente nas pequenas e médias empresas um novo profissional pode transformar as receitas e a rentabilidade com o seu dinamismo, seja por meio da reorganização das vendas e do marketing, seja por meio do estabelecimento de novos vínculos comerciais, da apresentação de ideias ou da melhoria de processos.

Instalações
Ainda segundo dados do estudo, no Brasil, 54% das empresas pretendem ampliar as instalações e apenas 28% devem reduzir as despesas. Na pesquisa global, somente 31% das empresas planejam aumentar o seu espaço de trabalho, enquanto 45% das empresas mundiais planejam reduzir as despesas.

A especialista explica que as duas medidas podem parecer contraditórias, mas não são, pois as instalações mais indicadas no primeiro trimestre de 2011 podem não ser mais nos meses e anos seguintes.

Assumir um compromisso com um aluguel pode limitar a agilidade comercial de uma empresa no futuro. Além disso, pode sobrecarregá-la com um espaço desnecessário.
 

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