Brasileiros acreditam que amizade com chefe é positiva para carreira

Neste sexta-feira (20) é comemorado o Dia do Amigo. Uma pesquisa realizada pela Trabalhando.com Brasil revelou que 52% dos profissionais acreditam que amizade com o chefe é positivo para carreira.

Outros 48% disseram que a amizade atrapalha a carreira, pois causa confusão entre o profissional e o pessoal ou então pode causar mal estar com os colegas.

Para o diretor-geral da Trabalhando.com, Renato Grinberg, a relação extraprofissional pode otimizar processos, facilitar o diálogo e suavizar a tensão do ambiente de trabalho. Entretanto, é necessário ter alguns cuidados.

“A amizade contribui muito, mas, por outro lado, os laços afetivos podem ser meio caminho para que excessos de intimidade e possíveis favorecimentos venham à tona, gerando mal-estar entre os colegas e até mesmo uma competitividade negativa. O importante é sempre se manter o bom senso nesses casos”, explica.

Dicas
Pensando nisso, o especialista apontou algumas dicas para que os profissionais não transformem amizade com o chefe em um pesadelo:

Se você e seu chefe já eram amigos, não exponha nada que possa se transformar em piada, como apelidos ou histórias engraçadas;
Evite fazer comentários do que vocês fazem ou onde vão fora do horário de trabalho;
Não aproveite os momentos de lazer com o chefe para criticar colegas ou fofocar sobre eles;
Cuidado: alguns chefes se aproximam dos subordinados para arrancar informações pessoais. Dependendo do gestor, tudo o que você disser poderá ser usado contra você e não a seu favor;
É preciso colocar sua carreira em primeiro lugar, não tenha medo de desapontar seu “chefe/amigo” caso surja uma oportunidade em outra empresa.
No caso dos chefes, eles devem:

Ter muito cuidado com um profissional que se mostra exageradamente amigo: ele pode estar mal intencionado;
Não abrir assuntos estratégicos da empresa nos seus momentos de descontração. Isso pode colocar em jogo seu cargo de confiança;
Não misturas as coisas: não promova um colaborador só por amizade. Ele precisa ter competência para assumir novas funções e, se der errado, o maior prejudicado pode ser você;
Agir naturalmente com seu “amigo/funcionário”, o suficiente para que a relação de amizade não seja lembrada;
Separar bem as coisas, pois em momentos críticos, como uma demissão, por exemplo, você pode se enrolar. Outro situação delicada é a de dar ou receber feedbacks: a crítica pode ser levada para o lado pessoal, e isso pode prejudicar o trabalho.

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