Com queda do juro, varejistas podem dar mais prestações no Natal

Grupo Pão de Açúcar avalia elevar número de parcelas no fim do ano devido à tendência de queda na Selic

O Grupo Pão de Açúcar, que também controla as redes Extra, Casas Bahia e Ponto Frio, analisa ampliar o número de prestações nos parcelamentos com juros diante da tendência de queda da taxa Selic. A medida poderá entrar em vigor ainda a tempo para o Natal, segundo o vice-presidente executivo da companhia, Hugo Bethlem.A decisão do Grupo Pão de Açúcar, se adotada, mostra que as varejistas podem acirrar a concorrência pelo bolso do consumidor neste fim de ano. A queda dos juros favorece a aquisição de bens mais caros, como aparelhos eletrônicos, que podem ser adquiridos em prestações mensais mais suaves.

O Grupo Pão de Açúcar, que também controla as redes Extra, Casas Bahia e Ponto Frio, analisa ampliar o número de prestações nos parcelamentos com juros diante da tendência de queda da taxa Selic. A medida poderá entrar em vigor ainda a tempo para o Natal, segundo o vice-presidente executivo da companhia, Hugo Bethlem.

A decisão do Grupo Pão de Açúcar, se adotada, mostra que as varejistas podem acirrar a concorrência pelo bolso do consumidor neste fim de ano. A queda dos juros favorece a aquisição de bens mais caros, como aparelhos eletrônicos, que podem ser adquiridos em prestações mensais mais suaves.

Neste ano, o Grupo Pão de Açúcar adotou uma estratégia conservadora na concessão de crédito. Além de reduzir a oferta de parcelamentos sem juros para os consumidores, o grupo ainda diminuiu o número de prestações nos planos em que são cobrados encargos financeiros.

Despesas financeiras

No terceiro trimestre, as despesas financeiras do Grupo Pão de Açúcar registraram um forte aumento, de 70,5% em relação a igual período do ano passado, devido à elevação da taxa Selic ao longo do ano. Essa maior despesa com juros vem ofuscando os resultados. No terceiro trimestre, o lucro líquido consolidado do grupo foi 1,5% menor que o obtido em igual trimestre de 2010, totalizando R$ 133,5 milhões, apesar do crescimento em torno de 10% nas vendas.

Com as recentes aquisições realizadas pelo grupo, seu endividamento ficou mais pesado, elevando as despesas financeiras. Além do Ponto Frio, a varejista fez uma aporte de capital para se associar com a Casas Bahia e comprou os restante do capital do Assaí.

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