Como superar o “medo de voltar a trabalhar no escritório”

Cofundador da Sputnik fala sobre a preparação de times e empresas que desejam fazer o retorno ao trabalho presencial

As últimas previsões do Governo Federal afirmam que toda a população brasileira, acima dos 18 anos de idade, estará vacinada até o mês de dezembro de 2021. Por conta disso, muitas empresas pelo país começam a se organizar para o retorno aos escritórios. Nos países em que a pandemia já está mais controlada, surgiu um novo termo: FORTO – fear of returning to the office, que em tradução literal seria o “medo de voltar para o escritório”.

“Existem diversos motivos que podem gerar essa fobia, seja a insegurança de voltar a viver em sociedade ou o medo de não se adaptar. O trabalho remoto facilitou o dia a dia de muitos trabalhadores, principalmente em relação às horas gastas no deslocamento e na comodidade de trabalhar de casa para quem tem filhos, por exemplo. Para retornar ao presencial, será preciso que as empresas pensem na melhor estratégia e preparem seus funcionários com workshops, cursos e aulas voltadas para as condutas que esse novo período exigirá”, explica Jean Rosier, cofundador da Sputnik, escola corporativa de metodologias disruptivas e métodos criativos.

De acordo com uma pesquisa feita pela consultoria de recrutamento executivo Korn Ferry em 2021, dos 581 profissionais ouvidos nos Estados Unidos, 70% dizem que trabalhar remotamente é o novo normal e retornar à rotina do escritório será “difícil” e “estranho”. Mais da metade (55%) dos entrevistados afirma que a ideia de voltar para o escritório, em vez de trabalhar em casa, gera um estresse, mas a maioria sente que pode não ter escolha.

Nesse contexto, o ambiente corporativo pede cada vez mais por profissionais que tenham facilidade em se adaptar aos cenários adversos. “Atualmente, a adaptabilidade é uma das soft skills mais desejadas pelos recrutadores. Ela foi importante no manejo dos funcionários do escritório para o home office, e agora, será importante para fazer o caminho inverso, já que novas dinâmicas serão construídas de volta para o escritório”, analisa Rosier.

Para ele, os gestores e líderes que pretendem sair na frente nessa corrida do retorno aos escritórios, precisam buscar entender qual é a realidade de suas empresas e checar o quanto seus funcionários estão preparados, para assim realizarem o retorno da maneira mais estratégica e amigável possível. Como uma das maiores escolas corporativas do Brasil, a Sputnik é parceira estratégica de mais de 350 empresas como Google, Facebook, Globo, entre outras, levando cursos de capacitação especializados nas habilidades mais buscadas para os colaboradores. Além disso, promove cursos personalizados, pensando nas dores de cada empresa, como a volta aos escritórios.

“É difícil oferecer uma única solução que seja ideal para todas as empresas, pois em cada caso existem diversas dores a serem resolvidas. Por isso é tão importante buscar parceiros estratégicos e é o que nós da Sputnik buscamos ser. Independentemente do local em questão, é fundamental fazer um retorno de maneira que não cause um descontentamento generalizado, como o levantamento da Korn Ferry nos mostrou que tem acontecido em outros países”, finaliza Rosier.

Sobre a Sputnik

Fundada em 2014 e parte do Grupo Perestroika, a Sputnik é uma das maiores escolas corporativas do Brasil e leva às empresas conteúdos relevantes de maneira original e disruptiva. Seus serviços carregam conceitos, ferramentas e reflexões alinhados a valores contemporâneos, e podem ser explorados por meio de palestras, cursos, experiências presenciais e online. Atualmente, já formaram mais de 34 mil alunos e impactaram mais de 350 empresas, entre elas estão Google, Facebook, Globo, Boticário e Ambev.

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