Como escolher um emprego que não existe

Nas próximas duas décadas, pelo menos a metade dos atuais empregos vão deixar de existir e vão surgir novos empregos que hoje não existem. É o que mostra uma pesquisa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) que alerta para a necessidade de preparação, principalmente dos jovens, para as novas profissões e ofícios que vão surgir no país e no mundo inteiro.

A robótica, a inteligência artificial, a Internet das Coisas (IoT), a nanotecnologia (microtecnologias), big data (dados e análises) e a computação nas nuvens já delineiam um novo universo de empregos que exigem conhecimento específicos de novos profissionais. Engenheiros de cibersegurança, operador de robôs, mecânico de veículos híbridos, projetistas de novas tecnologias são profissões certamente que cada vez mais serão necessárias.

A pesquisa do Senai forneceu a base para estabelecer as 30 novas profissões do futuro. Essa previsão é feita a partir do debate entre cerca de 20 especialistas por setor estudado. Esses especialistas são representantes de empresas, sindicatos e universidades. As informações levantadas são enviadas para os Comitês Técnicos Setoriais que apontam quais os perfis e as competências exigidas dos profissionais de cada segmento industrial.

O diretor de Operações do Senai, Gustavo Leal reforça a necessidade urgente de preparar o jovem para o novo paradigma tecnológico. “A indústria está passando por uma verdadeira revolução no mundo inteiro, a partir do uso das tecnologias digitais no ambiente de produção, com uma interação cada vez maior do homem com a máquina”, observa.

O estudo do Senai aponta as profissões, de nível médio e superior, que devem ganhar relevância nos próximos anos. Essas profissões, segundo estudo do Senai, vão estar ligadas a oito segmentos: automotivo, alimentos e bebidas, máquinas e ferramentas, petróleo, gás, têxtil, vestuário e química estão entre os segmentos industriais que devem ter processos transformados e que mais apostam em tecnologia digitais para a competitividade dos negócios na próxima década.

 

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