De funcionário a franqueado: o caminho de sucesso de quem decidiu ser patrão

Cleide Gouveia Divino Fogão

Confira a história de ex-colaboradores que abriram mão do emprego e se tornaram franqueados da rede em que atuavam

As franquias são reconhecidas como porta de entrada para o mundo do empreendedorismo, especialmente no que tange a solidez e reconhecimento do negócio. E para quem atua diretamente nas empresas do setor, esta visão não é diferente. Por conhecerem a marca em profundidade, serem apaixonados pelo que fazem e saberem os caminhos para ter um negócio de sucesso, não são poucos os funcionários que, também desejosos por se tornarem empreendedores, optam por abrir uma unidade da rede em que atuam. Confira boas histórias de quem deixou a carteira assinada e se tornou patrão, mas sem se afastar do antigo emprego.

Com a Marca desde o início

A Água Doce Sabores do Brasil foi a primeira empresa com que Rodrigo D’Marque teve contato como funcionário. De office boy, passou por todos os setores da franquia fundada em 1990 e viu o desenvolvimento da Marca. Há 10 anos como colaborador e formado em Administração, Rodrigo se viu em um momento para buscar por novos desafios. “Recebi uma proposta e me mudei de Tupã para Bauru, no interior de São Paulo, mas sempre mantive o sonho de me tornar franqueado da rede. Essa vontade foi aflorando durante os anos que trabalhei na franqueadora”, revela. Depois de 10 anos, mais maduro, casado e com o capital necessário para abrir uma unidade da Água Doce, Rodrigo recebeu uma ligação de seu mentor, Delfino Golfeto, que também é o fundador e presidente da rede de restaurantes, para lhe parabenizar por seu aniversário. A conversa que começou informal, terminou com uma reunião agendada para que ele fosse até Tupã, também no interior paulista, para colocar em prática o sonho antigo. “A ligação foi um divisor de águas e quando soube que estavam com a praça de São José do Rio Preto reservada, vendi um imóvel que tinha para investir na unidade e me mudei de Bauru para a cidade em que o restaurante seria aberto. Em 2021 faz quatro anos que a casa está em funcionamento e estou muito orgulhoso por tudo o que conquistei até hoje”, finaliza.

Sem arrependimentos

Por 17 anos, Renata Cristina Yakuki Yonamine e seu marido, Javier Yonamine trabalharam no Japão. Em 2009, ao retornar ao Brasil, foi contratada pela Casa do Construtor, em Rio Claro. Seu cargo inicial era de vendedora interna e, após seis meses, passou a atuar como supervisora. Mas, ela e o marido sempre acalentavam o sonho de serem donos de um negócio próprio. E foi ao conhecer a Empresa, sua solidez e visão, que tomaram a decisão de abrir uma unidade e entre as opções de localidade, a escolhida foi a goiana Itumbiara, isso há oito anos. Mas, ela ainda revela que o processo de deixar de deixar de lado a carteira assinada para se tornar patroa, não foi fácil, mas que não se arrepende e só vê vantagens.

De atendente à proprietária

Há 13 anos, Diocicleide Gouveia iniciava sua vida profissional como atendente de uma unidade do Divino Fogão, reconhecida pela comida da fazenda. Ao longo dos anos, a colaboradora passou por outros três cargos dentro da rede de alimentação até chegar à gerência de um restaurante e ser a responsável pela implantação de delivery de uma franquia na zona norte de São Paulo. As experiências foram fundamentais para o passo mais ousado dentro de sua carreira: se tornar franqueada da unidade da marca em Guarulhos, na região metropolitana paulista. “Meu sonho era ser sócia de uma unidade da rede. Desde o meu primeiro cargo, como atendente, me via sendo mais do que coordenadora. Queria fazer carreira dentro da rede. Tudo o que aprendi foi graças ao Divino Fogão”, comenta Cleide, como é chamada pelos mais próximos. O convite veio por meio de uma ligação de toda a diretoria da marca, que conta com 193 unidades espalhadas pelo Brasil e cinco dark kitchens. A resposta não poderia ser diferente. Cleide investiu o dinheiro de sua rescisão para entrar na sociedade da unidade. O restaurante foi aberto no final de 2020 e fica localizado dentro do Shopping Maia, na cidade guarulhense.

O menino que sonhava em ser executivo é, hoje, empreendedor de sucesso

Desde os 12 anos, quando começou a trabalhar vendendo pães, na pequena Cedral (SP), Tiago Araújo determinou um de seus objetivos: ser executivo. Para isso, ele percebeu que a única saída seria estudar e, desde então, fez todos os cursos nas áreas de administração e finanças que conseguiu.

Aos 22 anos, após passar por várias empresas, ingressou na iGUi – maior fabricante e comercializadora mundial de piscinas em poliéster reforçado com fibra de vidro (PRFV) – e, em menos de um ano, já atuava no departamento financeiro da Companhia. Ali, chamou a atenção do CEO, Filipe Sisson, que vislumbrou naquele jovem o futuro Diretor de Expansão. E ele não estava errado. Tiago assumiu o posto e foi bem-sucedido

No entanto, apesar de ter chegado onde queria, ele não parou de sonhar e surge aí um novo objetivo: o de se tornar empresário. E nada melhor do que investir em um negócio já consolidado como uma franquia da iGUi. Foi então que, após uma carreira meteórica na Companhia, aos 31 anos, ele deixou o emprego e, desde outubro de 2020, assumiu a unidade da marca no Distrito Federal.

“Prata da casa”

O dentista César Dupin é o que se pode chamar de legítima “prata da casa” quando o assunto é a Oral Sin. Contratado em 2009, ele foi um dos primeiros funcionários da clínica de Londrina que, à época, ainda não era rede franqueadora.  Mediante seu bom desempenho, foi convidado para administrar uma das filiais da cidade. Mas, após três anos, cansado do novo ofício, decidiu dedicar seu tempo integralmente ao atendimento a pacientes.

 E foi atuando na Rede que ele conheceu seu atual sócio, Antônio Carlos Costa Júnior, dono da unidade de Americana. “Ele insistiu tanto que abrimos uma unidade em Barretos, que é a que administro”. Indagado sobre os motivos que o levaram a se tornar empreendedor, é taxativo. “Trabalhando na Empresa, é possível perceber que é um ramo lucrativo e que não para de crescer. Atuar como empregado é bom, ganha-se bem, mas eu quis mais”, declara Dupin.

Três unidades em um ano

Desde que a biomédica esteta, Amanda Franco, de 26 anos, conheceu a Royal Face foi amor à primeira vista. Ela é de Curitiba e entrou na franqueadora, em 2020, para trabalhar na gestão das inaugurações. Sua função era viajar para as várias localidades em que haveria inaugurações e cuidar de todo o processo de adequação da nova unidade, desde o gerenciamento, procedimentos e montagem.

Em pouco tempo, viu a oportunidade de montar sua própria unidade e abraçou o novo ciclo. Desde maio deste ano, ela é dona da unidade de Guarapuava, cidade distante 260 km da capital paranaense. E este seu primeiro empreendimento, mesmo que recente, já rendeu frutos. Ela já adquiriu outras duas unidades no estado, em Umuarama e Campo Mourão que deverão ser inauguradas até o fim do ano. Para ela, o fato de conhecer os processos, saber como funciona os treinamentos e todo o suporte real da franqueadora foi primordial para investir e acredita ter sido um facilitador que mais a motivou.

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