Empreendedorismo por necessidade deve movimentar pequenos negócios no período de férias

Pela primeira vez, o Brasil passa a ser um dos 10 piores países do mundo para trabalhadores em 2019, segundo o Global Rights Index – índice de direitos globais, da Confederação Sindical Internacional. A drástica posição foi motivada principalmente pela adoção de leis regressivas do trabalho formal remunerado, como a Reforma Trabalhista em vigor desde 2017. Outros motivos que reforçam esse cenário são: repressão violenta de greves e protestos, ameaças e intimidação de líderes sindicais. Ao lado do Brasil estão os países Zimbábue, Argélia, Bangladesh, Colômbia, Guatemala, Cazaquistão, Filipinas, Arábia Saudita e Turquia.

Diante também do desemprego elevado, que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atingiu mais de 13 milhões de brasileiros, o número de trabalhadores autônomos cresceu, ultrapassando a marca de 8 milhões de microempreendedores individuais (MEIs), conforme registro do Portal do Empreendedor do Governo Federal. Apenas no primeiro trimestre deste ano, o país ganhou 379 mil novos MEIs. Com o ‘boom’ de novos cadastros, o ’empreendedorismo por necessidade’ pode gerar diversas oportunidades de negócios, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.

O período das férias escolares deve contribuir ainda mais para essa decisão, visto que responsáveis pelos menores conseguem investir em alternativas no próprio bairro, ou mesmo trabalhar de casa. Para ajudar esses pequenos empreendedores a darem o primeiro passo na empreitada do negócio, estão as fintechs Geru, primeira e maior plataforma de empréstimo online (crédito pessoal), e a BizCapital, fintech de crédito para PMEs, que disponibilizam empréstimo de até R$ 50 mil e até R$ 150 mil, respectivamente. Os novos empreendedores podem ser aventurar em serviços de bairro, como cabeleireiro, manicure, pedicure, na produção de marmitas, lanches, bolos e doces, ou mesmo na abertura de uma microfranquia.

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