FIESC cria fundo para combate ao Coronavírus

A Fiesc (Federação das Indústrias de SC) está implementando um fundo para que pessoas físicas e jurídicas possam contribuir com doações para o combate à crise do Coronavírus, além de disponibilizar através do site do Observatório Fiesc um espaço para propostas inovadoras vindas de inventores e empreendedores. “A sociedade catarinense, assim como a brasileira, viverá a partir de agora dois desafios. Um deles será combater a propagação do vírus. O outro será recuperar empregos perdidos nesse período e rodar novamente a economia”, afirma a gestora e engenheira de produção Eliza Coral, Gerente Executiva do IEL (Instituto Euvaldo Lodi) e Coordenadora do Observatório Fiesc.

O Fundo Empresarial para Reação Articulada de Santa Catarina Contra o Coronavírus representa uma mobilização ampla destinada à aquisição de ventiladores mecânicos pulmonares, além de equipamentos hospitalares diversos para hospitais e produtos de proteção individual e familiar. Em outra frente de ações, no âmbito da economia da crise, o fundo busca a implementação de sistemas e soluções que contribuam para o trabalho em casa, a operação segura da indústria e geração de novos negócios. Para manter o fundo, a federação criou uma conta corrente para recebimento dos recursos financeiros doados. A entidade também montou um sistema de governança composto por um conselho de doadores e contribuintes, que ficará encarregado das auditorias e regras de operação. Também são procuradas parcerias com esferas de governo para elaboração de projetos e negociação de isenções fiscais para as operações do fundo. Um dos aspectos centrais do projeto é manter uma estrutura flexível, ágil, multilateral e institucional, contribuindo para ações desburocratizadas, transparentes e juridicamente consistentes.

O Observatório Fiesc faz parte da Sala de Situação criada pelo Governo de SC para monitorar e buscar soluções efetivas para a crise do Coronavírus. No Observatório, ressalta Eliza Coral, estão sendo implementadas ações em conjunto com parceiros como a ACM (Associação Catarinense de Medicina) para análise e atuação em conjunto. Na Central de Suporte a Indústria, os temas prioritários estão divididos entre Saúde e Segurança; Questões Jurídicas; Gestão de Pessoas e Processos; e Importação e Exportação. Também estão sendo articulados uma série de projetos em parceria com os institutos Senai de inovação, que reúne empresas e pesquisadores para o desenvolvimento de novas tecnologias para a busca de soluções.

De acordo com Eliza Coral, ainda não se pode medir totalmente o impacto que as medidas restritivas de atuação da indústria irão causar no PIB, mas a queda será inevitável. “Temos que combater o vírus sem esquecer que as pessoas precisam manter seus empregos e a economia retomar seu curso”, enfatiza. Por enquanto a batalha imediata está centrada em aumentar a capacidade de leitos hospitalares, disponibilizar mais UTIs e aparelhos de ventilação, junto à conscientização da sociedade no sentido de achatar o máximo possível a curva de infecção.

 

 

 

 

Facebook
Twitter
LinkedIn