Maiores economias do mundo precisam gerar 21 milhões de empregos, destacam OIT e OCDE

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) advertiram hoje (17) que os líderes dos países que compõem o G20 (as maiores economias do mundo) devem estimular a geração de 21 milhões de empregos para fortalecer a economia. A orientação foi exposta durante a reunião que antecede as discussões dos presidentes e primeiros-ministros da Cúpula do G20, em Guadalajara, no México.

Pelos dados da OIT, a Alemanha, o Brasil, a Indonésia, a Rússia, a Turquia e, recentemente, os Estados Unidos registraram queda nas taxas referentes ao desemprego. O estudo também destaca o elevado aumento do emprego informal nos países emergentes, atingindo uma média de 45% em oito dos países do G20.

Em todos os países do G20 há mudanças na chamada composição do setor do emprego, de acordo com o relatório da OIT, ressaltando que os serviços públicos têm sido uma importante fonte de criação de emprego a partir de 2010.

De acordo com a OCDE e a OIT, as taxas de desemprego aumentaram de uma forma geral nas economias mais ricas em aproximadamente 1,5%. Os órgãos ressaltaram ainda que houve um aumento nos níveis de subemprego, o que preocupa os especialistas pela instabilidade causada aos trabalhadores.

"A Cúpula do G20 terá oportunidade de abordar as causas da persistente fraqueza da economia global", disse o diretor-geral da OIT, Juan Somavia. "Agora está claro que o caminho é por meio de uma maior integração entre as políticas econômicas e sociais, com foco nos investimentos produtivos, de emprego e trabalho decente." Segundo Juan Somavia, em todos os países do G20, a taxa de desemprego entre jovens supera em duas ou três vezes maior que a entre adultos.
 

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