Marcas e pessoas fortes são aquelas que fazem a diferença nas vidas

Todos nós conhecemos marcas fortes e algumas delas têm o poder de nos mobilizar para saber quais são suas últimas notícias ou quais são seus novos produtos.

Uma companhia que, nesse momento, exemplifica bem o parágrafo acima é a Apple. Apesar das especulações de como será a Apple pós-Steve Jobs, a empresa ainda conta com a força da marca construída na era dele. O recente lançamento do iPhone 5 ocupou um bom espaço na mídia e nas conversas entre amigos até mesmo no Brasil, onde vários recursos do novo modelo não estarão disponíveis. Mais interessante ainda é entender o grau de importância da Apple ao se tornar a companhia mais valiosa da história, avaliada em US$ 650 bilhões, segundo dados da revista Veja.

A história da companhia permeada de altos e baixos confunde-se com a história de seu cofundador, Jobs, um gênio criativo que soube revolucionar a maneira como ouvimos música, recebemos notícias e nos comunicamos.

Talvez aí esteja um ponto crucial que o lançamento do novo aparelho trouxe à tona: o modelo é apenas uma evolução do anterior, mas não revolucionou o mercado. Os olhares de preocupação nesse momento são sobre a capacidade de inventividade de marca. As expectativas de todos são altíssimas – somente evoluções não bastarão, nós esperamos que a Apple gere outras revoluções no futuro.

Não pretendo aqui discutir o processo de construção de marcas, pois para isso necessitaríamos de várias páginas para discorrer sobre produtos, serviços, aspectos de posicionamento emocionais e filosóficos. Tampouco pretendo discorrer sobre a biografia de Jobs. Na verdade, quero falar sobre a importância de uma marca tornar-se “a marca”.

Gosto de fazer um paralelo entre as marcas e as pessoas. Quantas pessoas você conheceu até hoje? De quantas delas você se lembra? Marcas, quantas conhecemos? Quantas passaram por nós e nem notamos? Quais são as primeiras que vêm à sua cabeça?

Cada pessoa ou cada marca que veio à sua cabeça conseguiu um pedacinho da sua memória (e do seu coração). Talvez seja esta a nossa maior missão: fazer a diferença na vida das pessoas. Imagine-se trazendo este raciocínio para o seu segmento de atuação e pense na marca da sua empresa. Pense no que ela pode agregar de valor na vida das pessoas e como transmitir isso a elas.

Quando estiver a serviço de uma marca pense que você é o embaixador dela, e qualquer decisão que você tomar deve refletir a verdade geral, a coerência daquela marca, não importa a escala da decisão, desde o uniforme de um funcionário até a decisão de um novo ponto de venda ou o planejamento estratégico para os próximos anos.

A tarefa de ser embaixador de uma marca é facilitada quando os princípios dela são os mesmos da pessoa que a representa. É o caso de Jobs. Alguns traços de personalidade dele viraram personalidade da marca. Seus conceitos de design amigável, clean e objetivo que podem ser percebidos nas roupas que usava, na pouca mobília de sua casa, no design dos produtos ou nas lojas da Apple.

Marcas ou pessoas fortes são aquelas que têm algo a dizer, são aquelas que fazem a diferença nas nossas vidas!
 

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