Fluência em inglês fez dentista trocar o consultório por uma rede de ensino de idiomas que fatura mais de 30 milhões por ano

Aperfeiçoar a fluência no idioma, conhecer uma nova cultura e amadurecer. Foi com esses objetivos que, aos 16 anos, eu, André Belz, hoje com 38 anos de idade, arrumei as malas e parti para um intercâmbio nos Estados Unidos.

Os planos seguiam bem, estudaria e, na volta, me tornaria um dentista, o mesmo caminho de meu pai, tio e avó. O que eu não sabia era que o destino estava me preparando outro plano diferente daquele traçado na infância. E foi exatamente o que fui buscar lá fora, a fluência no inglês, que me deixou cara a cara com o empreendedorismo.

Ser intercambista não era algo que eu queria tanto, e na época nem era tão comum assim, mas meus pais insistiram e consideravam que seria um diferencial importante para mim e minha irmã.

Mas vamos pular essa parte e aterrissar direto na parte em que volto para o Brasil. Um menino de 17 anos, inglês fluente, prestes a ingressar na faculdade, faltando ainda seis meses para iniciar a tão sonhada faculdade de Odontologia. Foi um recorte de jornal que me levou à primeira experiência com o setor de escolas de idiomas. No recorte, dizia “venha trabalhar na escola de inglês”. Era perfeito para mim, pois poderia ganhar dinheiro dando aulas enquanto não entrava definitivamente nos estudos do curso integral de Odonto.

Fui até a unidade com a determinação de um jovem feliz com as perspectivas de ganhar meu próprio dinheiro e ser “professor”. Pareceu ótimo, mas, chegando lá, descobri que o chamado era para vender matrículas. Não era bem o que eu pensava, mas ainda assim me pareceu bom, pois havia flexibilidade de horário e resolvi aceitar. E assim foi até eu começar a faculdade de Odontologia em Curitiba.

Como disse, nasci em uma família de dentistas e não tinha dúvida de que seguiria o mesmo caminho. Tudo seria provisório até começar o curso superior. Já na faculdade em período integral, para ganhar um dinheiro extra, aceitei o convite de um amigo para dar aulas de inglês em uma escola e, pouco tempo depois de começar como professor, passei a coordenador do curso.

Eu nunca tinha me imaginado lidar com administração e tampouco abrir o próprio negócio na área de ensino de idiomas, mas o fato é que as coisas foram acontecendo de uma forma tão natural, que nem me dei conta do quanto já estava envolvido e caminhando para empreender no setor.

E foi exatamente o que aconteceu em julho de 2004, quando ao lado dos meus atuais sócios, Romeu Morais e Renata Morais, abri a primeira unidade da Rockfeller Language Center, em São José, na Grande Florianópolis.

Foi um problema sério na gestão da rede de escolas onde eu era coordenador. Romeu e Renata já eram franqueados e, assim, fizeram com que, juntos, tomássemos a decisão de iniciar um novo projeto. As coisas precisariam de dedicação integral. Para tanto, ou começaríamos um projeto do zero, aproveitando o nosso know-how no ensino de idiomas, ou fecharíamos as portas, e isso também significava abandonar o sonhado consultório, que inclusive já estava montado para meu pai e eu clinicarmos. Lembro-me até hoje o dia da decisão que mudou por completo a minha vida. Estava clinicando minha namorada, hoje minha esposa, quando, no meio do tratamento, decidi que começaria do zero uma nova escola.

Mergulhei no projeto junto com meus sócios (até hoje), e o primeiro passo foi redesenhar a metodologia de ensino, com a ajuda de profissionais especializados. Não adiantava oferecer mais do mesmo, porque o mercado já era bastante concorrido e dominado por grandes redes. O objetivo da nova marca, a partir de então, era garantir um aprendizado eficiente, baseado na conversação, com turmas pequenas de, no máximo, oito alunos, com muitos recursos audiovisuais embarcados, algo incomum na época.

Nascia a Rockfeller, uma das primeiras escolas a adotar as lousas interativas e, depois, as TVs interativas. Mais recentemente, também foi pioneira na oferta de aulas de 80 minutos, 20 minutos a mais do que a maioria dos cursos, o que, no final do curso, garante 60 horas a mais de aprendizado e prática, o equivale a um ano a mais de conteúdo.

Desde o primeiro dia, o nosso maior diferencial vem sendo o método de ensino, com um alto nível de aprendizagem, comprovado pelos resultados para crianças, jovens e adultos. A média de pontos de nossos alunos no exame de proficiência em inglês TOEIC®, um dos mais requisitados na área profissional, está na casa dos 800, de um total de 990. Um excelente resultado. Crianças e adolescentes alcançam desempenho semelhante no TOEFL JR®, sendo que 90% dos estudantes atingem 840 pontos de um total de 900. Os alunos da Rockfeller costumam atingir um nível avançado de inglês em apenas dois anos e meio.

Já estávamos consolidados quando a segunda unidade foi aberta, dois anos depois do lançamento da marca, em 2006, em Balneário Camboriú. Em 2008, já com cinco escolas em operação, a Rockfeller Language Center adotou o sistema de franchising para expansão. Nos primeiros quatro anos, o crescimento foi lento, mas, a partir de 2013, a rede decolou. Atualmente, são atendidos quase 10 mil alunos, em 39 unidades. A expectativa é fechar 2019 com 50 pontos e, em três anos, alcançar uma centena. Para fazer parte do time de franqueados da Rockfeller, não é preciso ser da área da educação ou falar inglês ou espanhol – os dois cursos disponíveis –, mas é necessário entender de gente e, acima de tudo, da gestão do negócio.

O investimento varia de R$ 95 mil a R$ 400 mil, dependendo da cidade e do porte da unidade. Os valores englobam taxa de franquia, montagem e capital de giro. O faturamento da rede cresce a cada ano e deve movimentar R$ 31 milhões em 2018.

Com 25 funcionários focados no acompanhamento dos franqueados, os sócios asseguram que oferecem um suporte de qualidade à rede, pois temos estrutura de franqueadora de grande porte, com agilidade de empresa pequena. Em 14 anos de operação, não fechamos nenhuma unidade, e isso impressiona e até assusta outros franqueadores experientes. Para nós, é motivo de orgulho.

Ao proporcionar o aprendizado de inglês, meus pais tinham a convicção de que estavam contribuindo com um diferencial para mim e para minha irmã mais nova, formada em Relações Internacionais e que, hoje, trabalha em uma grande multinacional. O que viria depois seria apenas consequência. Minha vida mudou, de dentista a franqueador de escola de idiomas. A fluência em um segundo idioma abriu-me portas em vários setores da vida, sejam eles pessoais ou profissionais. Queremos levar essas mesmas perspectivas para nossos alunos e interessados em investir em um negócio sustentável. Entendemos que somos ponte para a realização dos sonhos das pessoas.

Aos interessados em abrir uma franquia, nosso plano de expansão é para todo o País, o que não deixa de ser um diferencial em relação a grandes redes que já preencheram seus espaços. Queremos atravessar fronteiras e continuar uma rede que seja uma oportunidade para quem deseja empreender e, também, para quem, como aluno, deseja dominar a fluência de um segundo idioma e se tornar mais capacitado e independente.

Let’s go.

Mais informações: www.rockfeller.com.br

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