Micromercados autônomos são a bola da vez no varejo de alimentos

smart break

Um exemplo é a Smart Break utiliza a tecnologia aliada a um aplicativo que permite entender o padrão de compra dos consumidores

Primeiro vieram os hipermercados, depois os supermercados, que diminuíram e se espalharam pelos bairros em formato de minimercados. Agora, a bola da vez do varejo brasileiro são os micromercados autônomos, novo conceito de consumo baseado na comodidade e praticidade que ganhou força durante a pandemia e ao que tudo indica chegou para ficar.

Para quem ainda não entendeu, os micromercados autônomos são aqueles espaços cada vez mais comuns dentro de condomínios de prédios, com produtos que vão de snacks, produtos de limpeza a bebidas como refrigerantes e cervejas. Nesse novo conceito de mercado, o consumidor escolhe o que quer consumir, pega, paga e leva. Tudo isso sem nenhuma intervenção humana, com processos 100% automatizados.

A pioneira deste segmento, a startup Smart Break, instalou o primeiro micromercado autônomo do país em 2018, dentro de empresas. Em 2019, passou a atuar também no segmento de condomínios residenciais, iniciando pela região da Berrini, na Zona Sul de São Paulo. Quando a pandemia chegou ao Brasil, a startup já contava com mais de 70 lojas, sendo que oito delas dentro de condomínios residenciais. De lá para cá já são mais de 250, espalhadas por toda a cidade e pela Grande São Paulo, além de seis lojas em Campinas.

No caso da Smart Break, as vendas dos produtos disponíveis nos micromercados são todas feitas por meio do aplicativo da empresa, desenvolvido com tecnologia própria. “Essa tecnologia é muito importante para entendermos o comportamento de consumo das pessoas. A inteligência aplicada de forma personalizada é o nosso principal fator competitivo, nos permite saber com exatidão o que vender e para quem vender”, explica Rodrigo Colas, CEO da Smart Break.

Colas conta que a mudança nos hábitos de consumo do brasileiro decorrentes da pandemia acelerou o processo de automatização dos mercados. “Hoje estamos inaugurando, em média, 30 lojas por mês”, conta o executivo, que viu seu faturamento aumentar em mais de 650% em 2021. “Conseguimos ser competitivos, nossos clientes têm tudo à mão, sem precisar se deslocar, com comodidade e com os produtos no mesmo valor ou preços bem similares dos mercados tradicionais”, completa.

A startup acompanha uma tendência mundial que traz o consumo para espaços cada vez menores (como a migração de consumo de hipermercados para o conceito de mercado-minuto). O menu é totalmente personalizável, composto por mais de 900 artigos como bebidas (alcóolicas e não-alcoólicas), sucos naturais feitos no dia, frutas, refeições, saladas, sanduíches, sorvetes, doces em geral e muitos outros snacks – e uma das preocupações da empresa é sempre apresentar novidades. A Smart Break toma conta de toda a dinâmica: instala e abastece por conta própria, controlando o estoque, necessidade de reposição e validade de produtos por meio de sistemas e auditorias. A empresa ou condomínio que contrata este serviço não tem custo, pelo contrário, recebe uma porcentagem de repasse mensal sobre o faturamento, e não é exigido faturamento mínimo, devendo apenas disponibilizar o ponto.

O potencial de crescimento, ainda segundo Colas, é enorme. O CEO estima que existam hoje em torno de 4 mil micromercados autônomos em todo Brasil e que cerca de 1% dos mercados em geral no País sejam 100%
automatizados. Números que também vem chamando a atenção dos investidores.

Em julho de 2021, a Smart Break recebeu um aporte de R$ 5,5 milhões de grupos de investidores anjos. Com o cheque, a empresa vislumbra expandir suas lojas para todo o Brasil e inaugurar 1.300 lojas nos próximos dois
anos. “Com a expertise conquistada com inovação, tecnologia e qualificação de nossos profissionais e processos, nos tornamos uma referência e desejamos ser a maior e melhor empresa do segmento, com operação própria, com crescimento sustentável, ampliação de oferta de produtos, oferecendo cada vez mais comodidade, conveniência e segurança às pessoas. Queremos revolucionar a forma de consumo das pessoas em seus condomínios residenciais e nas empresas onde trabalham”, diz o empreendedor Colas.

Sobre a Smart Break – Liderada pelo CEO Rodrigo Colas de Freitas e com a missão de proporcionar mais qualidade de vida para as pessoas através de inovação e conveniência, fazendo com que encontrem tudo o que precisam a qualquer hora do dia, seja a um elevador de distância ou do lado da própria mesa de trabalho, a Smart Break quer revolucionar consumo em condomínios residenciais e empresas no país.
Pioneira no país no ramo de micromercado autônomo – também chamado de honest micro market, a startup quer expandir atuação, com abertura de 30 lojas por mês. Já são mais de 250 lojas implementadas, que atendem a
mais de 90 mil pessoas. O objetivo é chegar a 1300 lojas nos próximos dois anos e atender a todos os estados brasileiros.

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