Mudanças causadas pela pandemia estão incorporadas às empresas

 

2020 foi um ano de muitos desafios para as organizações, principalmente em relação ao trabalho remoto que veio para ficar. Já está mais do que batido dizer que o home office foi uma alternativa para as empresas manterem seus negócios funcionando e forçou as organizações a repensarem em sua Cultura Organizacional e mudar, de uma vez por todas, técnicas ultrapassadas de microgerenciamento, comando e controle de pessoas no ambiente de trabalho, dando lugar à confiança e a liderança para engajar colaboradores na rotina.

A Cultura Organizacional é a forma como as empresas conduzem seus negócios, sendo um conjunto de características como hábitos, crenças, valores, atitudes e símbolos, que determinam o comportamento de seus colaboradores. Uma cultura bem definida, melhora a produtividade, diminui o absenteísmo e reduz a rotatividade no ambiente de trabalho, podendo aumentar em até 22% a lucratividade na empresa, segundo pesquisas da consultoria Gallup. A cultura da organização é o fator chave para o sucesso na transição do trabalho do escritório para o home office.

De acordo com o estudo da Salesforce, “Série Global Stakeholder – O Futuro do Trabalho, Agora”, 52% dos colaboradores que participaram da pesquisa responderam que estão dispostos a mudar de emprego para manter o home office. “Investir em Cultura Organizacional é olhar com mais cuidado para as pessoas de modo que elas se sintam mais conectadas e pertencentes à empresa. Sabemos que são os líderes os responsáveis por influenciar em até 70% os níveis de engajamento no trabalho. Por isso, é necessário trabalhar as relações entre líderes e liderados com comunicação efetiva, mais conexão interpessoal, rituais, cerimônias, mas também com mais autonomia ao colaborador”, explica Lívia Brandini, CEO da Kultua – Peopletech focada em engajamento de colaboradores e cultura organizacional.

Ainda de acordo com Brandini, as pessoas querem, cada vez mais, ter relações de trabalhos mais saudáveis, se sentir pertencentes à empresa e valorizadas em suas áreas. Em casa, com o home office, os colaboradores ainda estão aprendendo a lidar com distrações, interferências familiares, dificuldades em gerenciar o tempo e conciliar o trabalho com a vida pessoal. “Vivemos a era do Propósito e das Pessoas. Empresas engessadas e que visam apenas o lucro, sem endereçar causas mais nobres ou sem olhar para pessoas, estão sendo deixadas por profissionais talentosos, parceiros, investidores e perdendo clientes gradativamente. Todos querem trabalhar em organizações não apenas com cultura forte, mas com cultura positiva e que cuida das suas pessoas”, comenta a executiva.

Mudar a Cultura Organizacional de uma empresa não é impossível, mas requer o entendimento dos líderes sobre a atual cultura instalada e quais os aspectos críticos devem ser modificados. De acordo com Brandini, para influenciarmos as mudanças de cultura nas organizações, é necessário compreender os pontos fortes e os pontos fracos. “Muitas empresas fracassam quando tentam mudar vários atributos de sua cultura de uma vez, sem uma estratégia de gestão de mudança com prioridades. Mudar completamente uma cultura de uma grande empresa pode levar de 3 a 7 anos”, afirma.

 

NOVAS RELAÇÕES COM CONSUMIDORES – “Acredito que esse seja um caminho que sem volta, para a nossa sorte e de todo o mercado. Como profissional da área, acompanho todos os dias a transição de empresas que começaram a digitalização e tem tanto sucesso que nem imaginam voltar atrás. Muitos foram forçados a acelerar o processo, mas com certeza essas são melhorias que podem transformar todo o jeito de uma empresa trabalhar e se relacionar com seus consumidores”, explica Melina Alves, CEO e fundadora da DUXcoworkers. Sem dúvidas, a pandemia abriu um caminho para dar a oportunidade para que o cliente pode escolha o tipo de jornada que quer ter – totalmente digital, totalmente física (no pós-pandemia) ou um híbrido, com um peso maior para um lado ou outro, enfim, fica a critério do consumidor, o que é extremamente benéfico para o mercado em geral.

Essa nova forma de se relacionar tende a fidelizar mais clientes, consequentemente mais vendas e lucro, uma vez que, os mesmos estão no controle de suas jornadas. A DUXcoworkers, pioneira no Brasil a fazer das boas práticas de UX (experiência de usuário), acredita que essas novas estratégias são a chave do sucesso para qualquer negócio. “Sabemos que um dia tudo voltará ao normal, mas essas inovações e ferramentas continuarão sendo utilizadas ao longo de nossas vidas. A relação entre o cliente e a empresa dificilmente poderá retroceder, pra maioria talvez isso signifique perder grande parte de seu público, ou seja, ignorar as novas mudanças daqui pra frente, enquanto elas se desenvolvem em outras marcas e essas ganham mais espaço e particularidade no mercado, pode ser um tiro no próprio pé”, finaliza Melina.

 

QUE TAL UM DIAGNÓSTICO? – Para mensurar a cultura de uma empresa é necessário realizar um Diagnóstico de Cultura. As empresas que não medem sua cultura organizacional não conseguem direcionar e gerenciar mudanças com sucesso. A metodologia Kultua envolve a coparticipação de todos os colaboradores da empresa para diagnosticar, de forma personalizada, práticas e vivências de sua cultura de trabalho atual. “Na Kultua, o primeiro passo é compreender a cultura atual da organização por meio de uma pesquisa quali-quantitativa a partir dos atributos de cultura definidos pelo cliente. Mesmo personalizado para cada cultura, nosso processo de diagnóstico é automatizado e entrega resultados de forma ágil e sob a ótica dos colaboradores. Todas as respostas são anônimas, o que confere segurança aos respondentes e, no relatório final, são expostos apenas os dados globais consolidados. Os principais atributos da cultura são avaliados em nosso estudo, como valores compartilhados, padrões comportamentais, alinhamento de missão e visão, manifesto, métricas de dimensões de cultura, engajamento e clima organizacional”, explica Lívia Brandini, CEO da Kultua.

Após o resultado do Diagnóstico de Cultura da Kultua, são apontados os aspectos positivos que precisam ser mantidos e cultivados na empresa, bem como pontos de atenção a serem priorizados. Entre os diferenciais da metodologia da Peopletech estão o tempo de entrega de resultados (de duas e quatro semanas), valores acessíveis a PMEs, profundidade da pesquisa no entendimento de cultura com linguagem natural a partir da escuta de colaboradores e correlações de dados – possibilitando aumento de engajamento, bem-estar, senso de pertencimento e performance na organização. “Além do Diagnóstico de Cultura, a Kultua também oferece a plataforma SaaS Kultua Rituais, para acompanhar as mudanças de comportamento no dia a dia e gerir cerimônias/rituais de gestão de pessoas com people analytics“, complementa Brandini.

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