Nuvini, holding do setor de tecnologia, compra startup Mercos

Esta é a sexta aquisição do grupo de TI, que pretende ser líder no mercado de software como serviço no Brasil e comprar até 85 empresas.


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Nuvini, holding de empresas de tecnologia lideradas pelo investidor Pierre Schurmann, anunciou a aquisição da Mercos, startup com sede em Joinville que desenvolve software para ecommerce B2B e atende indústrias, distribuidores e representantes. Em seis meses, esta é a sexta aquisição da empresa que pretende ser o “maior grupo de SaaS (software como serviço)” do país a partir de aquisições de empresas estratégicas.  

“Vimos que era o momento certo para buscar a venda e trazer retorno para nossos acionistas e investidores”, afirma o CEO da Mercos, Tiago Brandes. Ele é um dos cofundadores da empresa – uma das pioneiras do cenário de startups no norte de Santa Catarina, ao lado de Celso Tonelli (diretor de Produto e Engenharia) e Rafael Trapp (diretor de Operações).

Em 2015, a Mercos (que se chamava à época Meus Pedidos) recebeu um investimento dos fundos Qualcomm Ventures e Monashees Capital e dois anos depois foi selecionada para o programa de aceleração Google Launchpad, nos EUA. Atualmente, a empresa conta com 99 colaboradores, mais de 6 mil clientes, 30 mil usuários e R$ 40 bilhões movimentados pelo software. 

Desde o segundo semestre de 2020, a Mercos vem se recuperando do choque inicial com a pandemia – que obrigou uma redução drástica na equipe. Entre os meses de junho de 2020 e junho de 2021, teve crescimento de 40% na receita recorrente, a maior lucratividade registrada desde o break-even. O faturamento anual de 2020 foi de R$ 20 milhões, aumento de 11% frente a 2019 – para este ano, a perspectiva é de uma alta de 35%. A operação de venda teve assessoramento da Questum, especializada em M&A no mercado de startups. 

Para se tornar o maior grupo de SaaS do país, a Nuvini planeja até 2025 comprar 85 empresas (mais de uma por mês) e chegar a um faturamento anual de R$ 4 bilhões. O foco está em negócios B2B com receita entre R$ 20 e R$ 50 milhões/ano, com pelo menos cinco anos de atuação no mercado. Já fazem parte do portfólio as startups Ipê Digital (software para óticas), Effecti (plataforma de tecnologia para compras públicas), Dataminer (big data), Leadlovers (automação de marketing digital) e Onclick (soluções para gestão empresarial).

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