Open Banking impulsiona busca por soluções contra ataques cibernéticos

André Mello NSFOCUS LATAM
De janeiro a julho de 2021, o número saltou 24% em comparação ao mesmo período do ano anterior
Não é de hoje que as instituições financeiras sofrem com inúmeras ameaças de ataques cibernéticos, mas a novidade está na alta demanda do setor por serviços, produtos e tecnologias capazes de barrar possíveis crimes virtuais. De acordo com dados da NSFOCUS, uma das líderes globais em segurança cibernética, o número de empresas do setor financeiro que buscaram soluções contra hackers maliciosos saltou de 18% para 42%, se comparados os primeiros sete meses de 2020 e 2021. A principal motivação de mais da metade dessas companhias é a preocupação em relação ao Open Banking e os riscos que podem surgir com a sua implantação no Brasil.

Para André Mello, vice-presidente da NSFOCUS na América Latina, “desde que as instituições financeiras viram, de maneira recorrente, seus ativos se tornarem alvos de métodos sofisticados para sequestro de dados, assim como informações sensíveis que pudessem comprometer os negócios, os líderes de segurança da informação conseguiram chamar ainda mais a atenção para essa área, que é extremamente delicada e essencial para o prosseguimento das operações”.

Segundo relatório de 2020 produzido pela VMware Carbon Black, 80% das instituições financeiras pesquisadas relataram aumento de ataques cibernéticos no ano passado, sendo que a alta sofisticação dos ataques foi vista por 82% dos entrevistados. Reportado por 33% das instituições, o destaque foi o método “island hopping”, por meio do qual cadeias de suprimentos e parceiros são obrigados a atingir a instituição financeira principal.

Atualmente, para garantir a continuidade dos negócios e a proteção dos ambientes, é necessário investir em uma robusta infraestrutura de conectividade. Dentre os serviços mais utilizados estão a proteção Anti-DDoS (do inglês Distributed Denial of Service ou Ataques Distribuídos por Negação de Serviços) em nuvem, com a detecção e desvio de tráfego automáticos e a mitigação gerenciada pelo SOC (Centro de Operações de Segurança) da empresa. Dessa forma, mesmo que os vetores de ataque sejam alterados constantemente, a equipe de especialistas ajustará as contramedidas de forma dinâmica e bloqueará o tráfego malicioso, a fim de garantir a continuidade do serviço e a entrega do fluxo normal e legítimo.

“Entre nossos clientes estão empresas Fortune Global 500 (ranking das 500 maiores corporações globais), incluindo quatro das cinco maiores instituições financeiras do mundo, o que nos concede uma grande expertise no setor, além de uma enorme base de dados e informações relevantes para o aprimoramento e melhoria de nossas soluções”, conclui o VP.

Sobre a NSFOCUS  

Fundada em 2000, a NSFOCUS é reconhecida como uma das líderes do mercado mundial em soluções de rede e segurança cibernética. Hoje, opera globalmente com mais de 3.000 funcionários em duas sedes em Pequim e uma em Milpitas, na Califórnia, além de 40 escritórios espalhados pelo mundo. Iniciou suas operações na América Latina em 2016 pelo Brasil e, desde então, já expandiu os negócios para o Chile, Peru, Colômbia, Argentina, Equador e México. Dentre os mais de 9 mil clientes, seis dos 10 líderes globais de telecomunicações, e quatro das cinco maiores instituições financeiras do mundo, são protegidas pela empresa.

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