Procura por serviços e cursos digitais dispara na pandemia

A pandemia de COVID-19 obrigou a população a ficar em casa. Com isso, o comércio, as indústrias e até mesmo as escolas tiveram que se adaptar ao tão falado “Novo normal”. Foi isso que a Beetools, startup curitibana e escola de idiomas, fez também ao lançar os cursos, até então presenciais, no formato híbrido digital. A procura foi tão grande que a escola passou de 2000 para 4000 alunos em apenas quatro meses. E para dar conta de tanto atendimento, precisou aumentar em 30% seu quadro de funcionários.

Com essa mudança de hábito dos consumidores e a alta procura pelo curso, o faturamento, que está previsto em R$ 9 milhões esse ano, deve atingir R$ 300 milhões até o fim de 2021. “Estamos muito otimistas com os próximos meses. Transformar o curso em formato híbrido digital proporcionou atendermos pessoas de todo o Brasil”, explica Rawlinson Terrabuio, CEO da empresa.

A Beetools oferece aulas de inglês por meio de um aplicativo criado com inteligência artificial, data science, gamificação e realidade virtual com aulas assistidas por professores. Não há classe de acordo com o nível de conhecimento dos estudantes, cada um faz sua jornada dentro do APP e recebe uma interação diferente. Entre uma experiência e outra, é possível marcar aulas com os professores para tirar dúvidas. Como eles possuem acesso a tudo o que o aluno desenvolveu na plataforma, os encontros virtuais são muito mais objetivos e eficazes, pois vão na raiz do problema.

Para manter o engajamento e a frequência no aplicativo, a escola oferece jogos interativos e óculos de realidade virtual, onde é possível vivenciar experiências como se estivesse no exterior. O método inovador no Brasil promete acelerar em até 4x o aprendizado, segundo o CEO da empresa. “A consultoria americana PwC fez um estudo que comprova a eficácia da realidade virtual na aprendizagem, os alunos se sentem 275% mais confiantes para aplicar o que aprenderam, pois o que eles vivenciaram dentro do aplicativo foi real, intuitivo e gera empatia”, explica Rawlinson Terrabuio.

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