Produção industrial brasileira começou acelerada em 2008

A produção industrial brasileira cresceu 8,5% em janeiro em comparação com o mesmo mês do ano passado, depois de registrar em 2007 sua maior expansão em três anos, informou hoje o IBGE.

A aceleração da indústria brasileira também foi verificada frente a dezembro do ano passado, ficando em 1,8%.

A produção industrial registrou um crescimento em janeiro em relação a dezembro após uma desaceleração de 0,6% registrada em dezembro frente a novembro.

Essa reativação permitiu ao setor industrial acumular crescimento de 6,3% nos últimos 12 meses até janeiro, frente ao aumento de 6% no encerramento de 2007.

Segundo o IBGE, os resultados de janeiro mostram um "quadro de continuidade do crescimento industrial".

"O aumento de 8,5% na atividade fabril observado em janeiro mostra, sobretudo, ganho de ritmo frente aos 7,9% do quarto trimestre do ano passado", acrescentou o IBGE.

O nível da produção industrial em janeiro foi o segundo maior da história, superado apenas pelo verificado em outubro de 2007.

De acordo com o IBGE, o expressivo crescimento da atividade fabril em janeiro em comparação com o mesmo mês do ano passado foi impulsionado pela expansão da produção em 21 dos 27 setores pesquisados.

O setor que mais impulsionou esse crescimento foi o de veículos automotores, cuja produção em janeiro foi 23,8% maior que a do mesmo mês de 2007.

A fabricação de produtos do setor automotor registrou aumento de 88% em sua produção, com destaque para automóveis, caminhões, chassis com motor para caminhões e ônibus e autopeças.

Também registraram significativa expansão na produção os setores de produtos químicos (14,6% frente a janeiro), máquinas e equipamentos (9,3%), refino de petróleo e produção de álcool (8%) e alimentos (4,3%).

Entre os setores que recuaram em janeiro, o destaque foi para máquinas para escritório e equipamentos de informática, com queda de 10,9% em comparação com janeiro do ano passado.

O crescimento da produção industrial do Brasil no ano passado (6%) foi o maior do país desde 2004 (8,3%) e praticamente dobrou em relação ao ano anterior (2,8%) e a 2005 (3,1%).

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