Profissões em alta pedem fluência na língua inglesa

A pandemia trouxe desafios, mas reforçou e adiantou soluções que talvez demorassem mais alguns anos para serem rotina na vida dos brasileiros. Várias profissões ganharam destaque e a empresa de recrutamento PageGroup lançou no final de 2020 as 30 profissões em alta para este ano. Dentre elas, um dos pré-requisitos mais notados é a necessidade da fluência em inglês ou uma outra segunda língua, tendo em vista a globalização e as novas dinâmicas de trabalho durante período de isolamento, como as contratações remotas e a conectividade, que são tendências que devem continuar impactando o mercado de trabalho.

Mas, muitas vezes, o candidato que quer se recolocar no mercado não tem tempo suficiente para desenvolver essa habilidade. Pensando nisso, existem escolas que já oferecem cursos de idiomas de curta duração, como é o exemplo da Fluency Academy, fundada por Rhavi Carneiro, professor de inglês há 15 anos. Em um formato totalmente online, a escola cresceu 100% ano passado, mesmo durante a pandemia, evidenciando a eficácia da metodologia que oferece fluência no idioma em apenas sete meses. “A educação online se tornou um grande aliado dos estudos em 2020, por conta da necessidade de isolamento social. Quem ainda tinha algum tipo de resistência com este formato de ensino, pode comprovar a sua eficácia e flexibilidade dentro de uma agenda corrida de tarefas do dia a dia”, acrescenta Rhavi.

Segundo ele, o fato da escola oferecer conteúdos gratuitos em diversas plataformas, também atraiu mais alunos para os cursos. “Atualmente contamos com posdcasts, vídeos no Youtube, lives no Instagram, E-books e diversos materiais que complementam as aulas. Nossa ideia é democratizar o ensino de idiomas no Brasil. Segundo dados de 2019 da Catho, apenas 5% da população brasileira fala uma segunda língua. Do ponto de vista de recrutamento, isso é muito pouco, tendo em vista a quantidade de vagas que exigem inglês fluente”, acredita Rhavi.

A importância do inglês no currículo – Das profissões mencionadas pela PageGroup, incluem em seus pré-requisitos a fluência no inglês desde cargos de gerência, até mesmo para analistas, no caso de vagas em multinacionais. Tal exigência demonstra a necessidade em saber se comunicar com outros países, principalmente no momento em que vivemos, de globalização e conectividade, independente da área de atuação do profissional ou tamanho da empresa da qual busca oportunidade. O inglês pode pode abrir muitas portas ao profissional.

Em recente entrevista, a diretora geral da operação Rappi no Brasil, Ana Paula Bógus, contou que foi a fluência na língua que fez com que ela passasse de secretária no banco Bamerindus para uma carreira de sucesso na área de relacionamento no Banco e, hoje, uma das mulheres mais poderosas do Brasil. E este é só um dos inúmeros exemplos que temos no mercado atual. “Na Fluency Academy, o número de alunos que busca crescimento profissional por meio de uma segunda língua representa 28,68% do total, mas é um número que vem crescendo. Hoje, percebendo a tendência do mercado e a ascensão dos países orientais na economia mundial, também estamos investindo em cursos de Mandarim e Japonês, além das outras 5 línguas: inglês, espanhol, italiano, francês, alemão e dos cursos de inglês e português para hispanohablantes”, finaliza o empresário.

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