Programador cria startup que conecta talentos de TI a empresas

O trabalho remoto já é realidade para diversos profissionais de TI, mas muitas empresas ainda não sabem como aproveitar essa tendência ou sofrem para encontrar esses talentos. De olho nesse mercado, o cientista da computação Leandro Oliveira lançou a startup Vibbra! (www.vibbra.com.br), que conecta essas duas pontas.

O objetivo é extrair o melhor desempenho dos desenvolvedores, que ganham em qualidade de vida, enquanto os contratantes criam ou ampliam sua equipe de software com profissionais ideais para cada demanda, de forma rápida e a um custo menor do que com recrutamento e seleção. “A ideia não é substituir contratações, mas sim complementar os times ou atender projetos pontuais, como criar um site ou aplicativo“, explica Leandro, CEO da empresa.

Com 15 anos de experiência em projetos de software, Leandro criou a plataforma para resolver problemas observados e vivenciados por ele mesmo. “São três as principais razões pelas quais um projeto de TI não dá certo: falta de planejamento, falta de acompanhamento e falta do time certo. Nesse momento nós atuamos nesse último desafio”, aponta.

Após o match entre empresas e profissionais, estes trabalham de locais e horários flexíveis, mas com prazos preestabelecidos. O valor é definido por cada prestador – a plataforma adiciona sua margem de 30% no preço para o cliente.

Como vantagem adicional, a startup une talentos em todo o Brasil. “Hoje em dia é possível fazer um bom trabalho independentemente de onde esteja. Ao tirar as amarras geográficas, oferecemos oportunidades que são mais raras em uma cidade do interior, por exemplo”, conta Juliana Nascimento, COO da Vibbra!.

Startup ganha investimento

Criada em 2016, a Vibbra! recebeu aporte da SuperJobs para injetar no produto e ampliar a atuação. “Já pensávamos em desenvolver uma startup com conceito similar e, quando conhecemos o modelo de negócio da Vibbra!, reconhecemos nossos valores. O movimento da economia colaborativa é a concretização de uma nova percepção de mundo”, diz Marcos Botelho, CEO da venture builder. Com esse apoio, a previsão é de fechar 2018 com R$ 1 milhão de faturamento.

 

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