São Paulo recebe primeira ação do projeto de suinocultura para elevar consumo per capita a 18kg por mês em todo o país

Meta da iniciativa é elevar consumo per capita para 18kg por mês em todo o país

O Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), uma parceria do Sebrae, da Associação Brasileira de Criadores de Suínos e da Confederação Nacional da Agricultura, chega ao estado de São Paulo. A iniciativa já foi implantada em nove unidades federativas (Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Distrito Federal, Bahia e Ceará). O objetivo é proporcionar maior sustentabilidade ao setor por meio do aumento do consumo per capita do produto no país.

O PNDS foi elaborado no final de 2009, quando cada brasileiro consumia 13kg de carne suína por ano. A meta inicial, de elevar o consumo anual para 15kg per capita em 2012 foi alcançada ainda em 2011. Agora, as instituições parceiras pretendem chegar a 15kg por pessoa até 2015. A iniciativa capacita os empreendedores de toda a cadeia produtiva com informações sobre técnicas de produção e gestão dos negócios.

O Brasil é o quarto produtor de carne suína do mundo e ocupa a mesma posição entre os exportadores. A atividade cresce cerca de 4% ao ano no país e está concentrada, principalmente, nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul

A primeira capacitação do PNDS em São Paulo foi realizada durante a Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos (AveSui América Latina) de 2012, realizada de segunda-feira (02) a quarta-feira (04). Cerca de 140 açougueiros foram capacitados em oficinas de cortes suínos durante o evento. Além das três entidades nacionais, em São Paulo o projeto tem apoio da Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS) e do Sebrae em São Paulo.

Glauce Nascimento, que tem um açougue em Cotia (SP), vende 46 toneladas de carne bovina por mês e apenas 7 toneladas de cortes suínos a cada 30 dias. Ela participa do evento para aprender formas de promover o produto. “Trouxe comigo dois gerentes para que eles multipliquem as informações para todos os açougueiros. Aprendemos novos cortes com a carcaça do porco”, disse.

Segundo a gestora executiva do PNDS, Anny Almeida, o projeto pretende também promover o produto entre profissionais da merenda escolar e nutriocionistas, por exemplo. “O lombo de porco, quando consumido sem pele, tem menos colesterol do que a carne bovina ou a carne de aves”, explica. A coordenadora da Carteira de Suínos do Sebrae em São Paulo, Fabiana Cintra, acrescenta que serão promovidas “ações com o Programa Qualidade Total e implantaremos o Manual de Boas Práticas Agropecuárias”.

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