Sebrae mapeia os principais empreendedores afetados pela pandemia na economia nacional

Um mapeamento realizado pelo Sebrae identificou nada menos que 12,3 milhões empresas e 21,5 milhões trabalhadores afetados diretamente pela crise do Coronavírus. Entre os principais setores afetados nessa primeira onda da pandemia na economia nacional estão a construção civil, alimentação fora do lar, moda e varejo tradicional. Além destes, outros 10 segmentos estão entre os mais afetados. Dependendo do impacto da crise esse número pode crescer e afetar de alguma forma cerca de 46,6 milhões de pessoas empregadas em pequenas empresas no país.

O novo cenário coloca a entidade em uma posição central na prestação de orientações práticas aos pequenos e médios empresários, buscando uma redução do impacto econômico da doença sobre a economia nacional. De acordo com o presidente do Sebrae, Carlos Melles, é momento de cuidar da sobrevivência de empreendedores, que de fato segura o emprego no país e possui uma boa capacidade de se reinventar e enfrentar a crise.  Para isso, a entidade retomou a campanha “Compre do Pequeno Negócio”, a fim de estimular a manutenção dos empregos.

Outros setores, como serviços educacionais, logística, transporte e tecnologia também ligaram o alerta com o impacto do Coronavírus sobre suas atividades. Juntos, esses setores movimentam uma massa salarial superior a R$ 238 bilhões. Para auxiliar no combate à crise, o Sebrae colocou todo seu corpo técnico à disposição dos pequenos negócios. Também elaborou um conjunto de propostas, entregues ao Ministério da Economia, com a definição de políticas públicas distribuídas em quatro frentes:

1. Redução de custos:

Políticas públicas para redução de alugueis, folhas de pagamento, encargos trabalhistas, empréstimos bancários, entre outros

2. Viabilização de fluxo de caixa:

Linhas especiais para alongamento de prazo com fornecedores e empréstimos bancários, disponibilização de sistemas de garantias, prorrogação do prazo para recolhimento de tributos, unificação da data do FGTS

3. Manutenção de empregos:

Ampliação e simplificação do uso de banco de horas, férias coletivas, redução e/ou escalonamento de jornada de trabalho, home office e suspensão do contrato de trabalho com direito ao seguro desemprego por período limitado

4. Orientação:

Apoio ampliado, especializado e gratuito aos empresários de micro e pequenas empresas, com foco na adequação da operação dos negócios, permitindo a redução dos custos, manutenção dos empregos e sobrevivência das MPE neste período.

 

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