Startup Archademy cresce acelerando escritórios de arquitetura e design

O mercado de arquitetura, bastante pulverizado no Brasil, é composto por um grande número de pequenos e médios escritórios. Ao todo, 75% das empresas não possuem mais de cinco funcionários. No agregado, porém, este é um segmento bastante representativo nas operações das grandes empresas que fornecem materiais e mobiliários. Cerca de 50% das vendas são originadas por indicação do arquiteto ou do designer.

A Archademy, primeira aceleradora de pequenos e médios escritórios de arquitetura e design do Brasil, surgiu para sanar esse problema e, após pouco tempo de estreia no mercado, a startup vem registrando elevado crescimento. Com apenas um ano de operações, a base de escritórios acelerados deve atingir para 150 e o grupo faturar R$ 3 milhões este ano. O aumento da demanda levou a empresa a decidir inaugurar mais duas unidades em endereços estratégicos na capital paulista: a Alameda Gabriel Monteiro da Silva – a meca da decoração de interiores na capital paulista – e o Lar Center, o principal hub de móveis e decoração do País.

“Nosso principal objetivo é apoiar o rápido crescimento de escritórios para que consigam se consolidar no mercado e otimizar resultados. Com a consolidação do modelo de negócios em São Paulo, temos propostas para levar a Archademy para Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre. Nosso planejamento é inaugurar 20 unidades até 2021”, resume Anna Rafhaela Bonifácio, sócia da Archademy.

A empresa foca em dar mais visibilidade aos profissionais do segmento, com a finalidade de incrementar conexões, relacionamento e oportunidades de novos negócios. No espaço de coworking da aceleradora, os profissionais podem dispor de mentoria, além de salas de reunião, biblioteca de amostras, espaço de descompressão, eventos sociais e profissionais, workshops, treinamento de vendas e orçamentos.

Já para as marcas que atuam em parceria com arquitetos e designers no país, a iniciativa cria um novo canal de especificação, pelo qual é possível mapear tendências e fornecer produtos voltados às novas demandas do mercado, a preços promocionais, disponíveis antes apenas para os grandes players.  “As marcas já sabem se comunicar com os grandes escritórios e nomes da Arquitetura e do Design  nacional, mas não com os pequenos escritórios que, juntos, representam até 80% das especificações do mercado”, assinala Anna.

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