Startup cria plataforma que aproxima compradores e fornecedores

A Escola de Negócios do Sebrae São Paulo foi o celeiro para o surgimento de uma ideia inovadora para facilitar a vida de quem faz cotações de preços. Foi neste ambiente que Giuseppe Casarin, então estudante de Gestão e Inovação da escola, desenvolveu a Cotabox, uma plataforma de cotações e compras, que aproxima fornecedores e compradores de forma on-line.

A Cotabox foi o primeiro projeto incubado na Escola de Negócios, que funciona na região central da capital paulista. A ideia surgiu após um período em que Casarin passou a trabalhar com compras na Receita Federal e viu uma necessidade para facilitar esse processo. “Havia grande dificuldade para achar os fornecedores na venda de produtos. As empresas utilizam muito o e-mail, telefone ou até fazem visitas a fornecedores para poder achar produtos e serviços. Então comecei a desenvolver um sistema para atender essa necessidade de mercado”, disse ele.

A empresa começou a ser formatada por Casarin nos primórdios da Escola de Negócios, que foi essencial para ideia sair do papel. “Nós nascemos em 2014, junto com a Escola de Negócios do Sebrae São Paulo. Logo que eu comecei o curso de Gestão, tive a ideia da Cotabox, falei com os consultores e eles me auxiliaram desde o início”, lembra Casarin.

A ideia inicial era trabalhar com o setor governamental, mas dada a complexidade deste tipo de mercado, a Cotabox começou suas atividades pelo setor privado, com foco em escolas, condomínios e hotéis. “Escolhemos esses setores para começar por conta da capilaridade e pelo grande número de produtos com que trabalham. Isso vai nos facilitar quando decidirmos entrar em outros segmentos”, explica o empresário.

Desenvolvido o projeto, a Cotabox iniciou suas operações efetivamente em janeiro deste ano. Casarin lembra que uma das maiores dificuldade que as startups de tecnologia enfrentam está relacionada com a montagem da equipe técnica. “Nem sempre é fácil achar desenvolvedores que possuem o mesmo perfil, que vão participar do projeto, confiar na ideia e apostar nela”, ressalta.

Outra questão importante, segundo ele, é que em geral as startups de tecnologia focam muito no produto e no sistema em si, mas esquecem da parte comercial. “Vender o produto é essencial para o negócio dar certo. Por isso, focamos muito nesta parte no processo de desenvolvimento da Cotabox”, explica.

Casarin também destaca como fundamental a participação em programas como o Inovativa Brasil (em 2016), voltado para o desenvolvimento destartups e que tem o Sebrae entre os gestores. Neste ano a Cotabox foi selecionada para outro programa de incentivo às startups, o SP Stars, da Prefeitura de São Paulo. “Além dos processos de mentorias, essas iniciativas nos possibilitam ampliar os contatos, inclusive para a realização de parcerias”, ressalta.  A Cotabox tem atualmente uma base de 400 clientes, entre fornecedores e compradores. Mas isso é só o começo. Casarin, hoje com 25 anos, tem planos ambiciosos para a startup. O objetivo é ser a maior plataforma de cotação e compras do Brasil, atendendo principalmente micro e pequenas empresas que têm essa demanda mais latente, seja pela falta de equipe ou por falta de tempo. “O objetivo é que essas empresas otimizem o processo de compras e vendam mais pela plataforma”, planeja.

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