Startup fatura R$ 4 milhões com tecnologia de segurança e gestão residencial

A Winker, fundada em 2013, desenvolve soluções como biometria facial e portaria virtual e cresceu 71% só no primeiro semestre de 2021

A proptech Winker, fundada em 2013 e que desenvolve uma plataforma de gestão, comunicação e segurança para condomínios, cresceu 71% só no primeiro semestre e deve fechar 2021 com um faturamento de R$ 4 milhões. Recentemente, captou novos clientes como a instituição financeira Unicred e a OAB do Distrito Federal – ambas vão gerenciar reuniões internas e assembleias online por meio da tecnologia catarinense.

O foco da startup são agentes do mercado imobiliário e prestadores de serviço – o aplicativo reúne dados essenciais em nuvem, como cadastros, documentos, boletos, balancetes, acesso e reservas, portaria digital, chaves virtuais, controle de câmera, chat entre administradora e moradores. Em 2021, a empresa registrou aumento de 30% na carteira de clientes e 65% no número de moradores cadastrados em sua plataforma — que somam 960 mil, atualmente — em relação ao ano passado.

“O reconhecimento facial é um produto muito procurado atualmente por conta do receio de moradores e visitantes em tocar nos interfones, em decorrência da pandemia, o que demandou nossa integração com equipamentos do mercado”, destaca Thiago Paulo, COO da Winker. Atualmente, as empresas e planos com recursos de segurança correspondem a 15,5% da receita anual da proptech, e a projeção para 2022 é de avançar mais 75% neste mercado, correspondendo a 21% da receita total projetada para o próximo ano. 

A Winker surgiu em Florianópolis, a partir de uma dor de mercado percebida por Henrique Melhado, fundador e CEO da empresa, que residia em um condomínio com grandes dificuldades de comunicação e gestão. Hoje, tem parcerias consolidadas na área de administração de condomínios, construção e segurança, como Construtor de Vendas e Robotton. No planejamento, está a ampliação desta rede de parceiros e a abertura a novos mercados, como o setor financeiro para condomínios.

Num futuro próximo, avalia o CTO Erik Osta, os interfones fixos nas residências e portaria deve acabar: “queremos que o visitante chegue no condomínio e que o dispositivo autônomo na portaria ligue diretamente para o celular do morador. Imagine uma chamada de vídeo com seu visitante na entrada do residencial, com a autonomia para abrir a porta para ele sem precisar de um mediador”. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), as portarias remotas registraram aumento de 33% nas instalações até setembro deste ano.

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