Startups brasileiras recebem apoio de instituições para se tornarem internacionais

As startups brasileiras têm a oportunidade de serem empresas globais. Mais um passo rumo à internacionalização foi dado nesta sexta-feira, 24, quando um pool de instituições lançou o programa StartOut Brasil, que vai apoiar startups com potencial de inserção no mercado global. O lançamento reuniu representantes do Governo Federal, entidades privadas e empresários, no CO.W Berrini, em São Paulo.

Os StartOut Brasil é realizado pelo Sebrae, Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), ministérios das Relações Exteriores e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, bem como pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). O programa é o resultado de vários meses de articulação entre essas instituições, que decidiram atuar de forma coordenada, integrada e voltada para resultados efetivos para a economia digital brasileira.

A diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes, destacou as oportunidades que o programa vai oferecer para as startups brasileiras, em função da troca de experiências e da exposição que terão no mercado global. “Será importante para terem padrões de serviços e produtos que atendam mercados mais exigentes, além de um olhar diferenciado para competição global”, ressaltou a diretora, ao participar do painel de lançamento do StartOut Brasil.

Segundo a diretora do Sebrae, a expectativa é que essa inserção internacional contamine as empresas brasileiras; mostre que o país dispõe de grandes empreendedores e influencie um melhor o ambiente de negócios no Brasil. Heloisa Menezes destacou as capacitações e mentorias individualizadas e especializadas que o Sebrae proporcionará a essas startups antes e depois da experiência em missões e parcerias no exterior.

O secretário de Inovação e Novos Negócios do MDIC, Marcos Vinícius de Souza, lembrou que o novo programa surgiu a partir da experiência do InovAtiva Brasil, uma megaplataforma especializada na aceleração de startups, porém, com foco no mercado interno. “Com o StartOut, vamos ampliar nossa ação, promovendo a inserção dessas de startups com potencial de concorrer no mercado global”, disse o secretário Marcos Vinícius.

O presidente da Apex-Brasil, Roberto Jaguaribe, destacou que as startups têm custo menor e podem competir melhor. “As startups já nascem para serem globais e podem evoluir para patamares mais competitivos”, assinalou. Por sua vez, o ministro Manuel Lopes da Cruz, do MRE, informou que as embaixadas e consulados do Brasil nos mercados-alvo das startups vão apoiar o StartOut com informações sobre oportunidades e parcerias locais.

Já o presidente eleito da Anprotec, José Alberto Aranha, afirmou que a entidade participa de uma rede internacional de entidades promotoras de inovação, que também vão apoiar as empresas participantes do novo programa brasileiro voltado para a inserção de startups no mercado global.

 

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