Supermercados mantêm ritmo de vendas do ano passado

Geração de empregos e crescimento da massa salarial garantem um crescimento sustentável das vendas, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Supermercados, Sussumu Honda

As vendas nos supermercados estão seguindo neste início de ano ritmo de crescimento semelhante ao registrado no ano passado, avaliou o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda. "A geração de empregos e o crescimento da massa salarial seguem crescendo, garantindo um crescimento sustentável das vendas", afirmou Honda, em entrevista a jornalistas.

Honda destacou que, apesar da recente seca na região Sul, a expectativa para a safra agrícola é positiva, uma vez que nas demais regiões do País há uma maior regularidade nas chuvas. Isso, segundo o dirigente, em conjunto a uma menor pressão externa sobre os preços das commodities agrícolas, deve segurar os preços dos alimentos no mercado interno."Este ano começa com uma maior estabilidade nos preços, o que ajuda nas vendas", afirmou.

De acordo com pesquisa da Abras, o valor da cesta de 35 produtos mais consumidos nos supermercados, recuou 0,55% em janeiro na comparação com dezembro do ano passado. Em janeiro ante dezembro, a região Nordeste apresentou o maior reajuste nos preços da cesta de produtos, com alta de 0,77%, para R$ 264,32; seguida do Sul, com aumento de 0,09%, para R$ 348,68. Já o Sudeste apresentou o maior recuo, de 1,57%, para R$ 306,66; seguido do Centro-Oeste (-1,43%, para R$ 301) e do Norte (-0,54%, para 357,03).

Sobre o desempenho das vendas de fevereiro, Honda ressaltou que seguem em linha com o resultado de janeiro. No entanto, por contar com um dia útil a mais em relação ao ano passado e com o carnaval, que em 2011 caiu em março, as vendas devem registrar um estímulo adicional. As vendas reais nos supermercados cresceram 3,84% em janeiro na comparação ao mesmo mês do ano passado. Em relação ao mês de dezembro, principal período de vendas do setor, o faturamento dos supermercados recuou, sem ajuste sazonal, 19,36%.

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