Hamburgueria vende 30 mil lanches em 52m² e revoluciona a noite em Curitiba

Os empreendedores  Daniel Mocellin e Guilherme Requião já foram chamados de ‘reis do hambúrguer’, os que ‘reinventaram a maneira como os curitibanos se relacionarem com a comida de rua’, ou até mesmo os caras ‘que mudaram o comportamento dos curitibanos ao dividirem o mesmo espaço para comer’, entre outros títulos que humildemente eles nem gostam de reforçar. Concordando ou não, é fato que os empreendedores chamam a atenção com o Whatafuck Hamburgueria, empreendimento que abriu as portas em maio de 2015, com foco na venda de hambúrguer e chope artesanal, revolucionando a noite curitibana.

Em 2018, a rede vendeu, em média, 30 mil hambúrgueres artesanais a partir de R$ 12, nos sabores carne, vegetariano, costela e calabresa, e mais de 8 mil litros de chope artesanal por mês na cidade de Curitiba. Isso tudo em duas unidades que juntas somavam 52m². Com os números expressivos, o Whatafuck Hamburgueria se transformou na grande referência da gastronomia contemporânea na capital paranaense, apostando em um conceito descolado, onde a rua é o ponto de encontro de seu público. O faturamento mensal do ano passado girou torno de R$ 400 mil. No último mês de fevereiro, a rede inaugurou sua terceira loja na cidade, aumentando ainda mais sua abrangência.

A história desse empreendimento de sucesso surgiu em uma caminhada pela Avenida Vicente Machado, uma das vias de acessos mais tradicionais de Curitiba, tomada pelo comércio e, até então, por espaços gastronômicos com funcionamento dentro do tradicional horário comercial. Daniel é comunicador e fazia trabalhos para Guilherme, que tinha um empreendimento de gastronomia na cidade. Em uma conversa descontraída, observando o comportamento do comércio da rua onde inauguraram sua primeira loja, perceberam o potencial para o negócio.

Convencidos, deram alguns “pulos” para levantar dinheiro para a primeira unidade do Whatafuck Hamburgueria, capitalização que envolveu até a venda do carro de Daniel. Da negociação do ponto a abertura da primeira loja se passaram 7 meses. O investimento inicial foi de R$ 175 mil, quantia recuperada em apenas 2 meses após a abertura da loja. Um verdadeiro fenômeno. Em um espaço de apenas 26m², soluções criativas ajudaram neste sucesso imediato, como o tobogã de hambúrguer. “Como a cozinha fica em cima e os pedidos são feitos embaixo, a gente não tinha dinheiro para comprar um passa-carga, um pequeno elevador para descer os pedidos, por isso, tivemos que improvisar”, explica Daniel. “Não existe bandeja, não existe frescura, o consumidor faz o pedido, paga e espera um dos melhores hambúrgueres da cidade chegar pelo escorregador e volta para a rua. A loja possui mesas, mas o barato é circular pela calçada e aproveitar o agito que vem de todos os lados”, complementa Guilherme Requião.

Para os empresários, o segredo do sucesso está na qualidade dos produtos, além da proposta social de levar os curitibanos para as ruas da cidade, ocupando um espaço até pouco tempo esquecido e desvalorizado. Os hambúrgueres da casa são produzidos artesanalmente, com receitas exclusivas, poucos minutos antes do consumo. As características garantem o frescor e a excelência do sabor da carne. Para harmonizar, oWhatafuck Hamburgueria oferece uma grande quantidade de chopes locais, valorizando a produção cervejeira artesanal do Estado do Paraná, que tem na cidade de Curitiba seu grande polo cervejeiro.

Hoje, com três unidades consolidadas na capital paranaense, ambas com o conceito de gastronomia de rua, o Whatafuck Hamburgueria parte para novos voos. E os empresários têm um grande sonho: levar os sabores do Whatafuck para São Paulo. “A ideia ainda está no papel, mas já estamos fazendo estudos do custo inicial de todo o processo e levantamento de capital, procurando ponto na cidade, avaliando as possibilidades”, completa Daniel.

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