Varejo 4.0: conectividade entre loja física e digital rompe barreiras do setor

Os grandes avanços tecnológicos dos últimos anos e o cenário econômico desafiador mudaram as formas de se comunicar e consumir, o que resultou em um consumidor mais criterioso e menos impulsivo ao concluir suas compras. Acompanhar esse comportamento e repensar as estratégias de comunicação com os clientes, bem como entre os ambientes físicos e digitais, é peça-chave aos varejistas. Cofundador do OasisLab (www.oasislab.com.br), Edson Machado Filho indica que grandes marcas já se preocupam com esse aspecto e vão influenciar o segmento até o final do ano.

Conhecida como Varejo 4.0, a transformação aplica concomitantemente tendências como: internet das coisas, realidade virtual e aumentada, inteligência artificial, mobile e aplicativos, pagamentos com um clique, operações e engajamento do consumidor.

“Durante a edição 2018 da NRF Retail’s Big Show, a Tommy Hilfiger apresentou como o uso de Inteligência Artificial, chatbots e Realidade Aumentada têm sido positivos para a marca, que deixou de ser uma empresa exclusivamente de moda e se tornou “FAME”: fashion, arte, música e entretenimento”, cita Edson. Outros grandes nomes do varejo, como Amazon, Apple, Google e Alibaba, também entenderam que podem expandir seu relacionamento com os clientes e já aplicam e sentem os resultados dessa maior conectividade.

A reestruturação do segmento é reflexo de um novo perfil de cliente que não procura apenas um produto, mas se reconhecer por meio do que adquire. Segundo o executivo da OasisLab, as inovações tecnológicas disruptivas beneficiarão esse consumidor, que terá acesso a canais online, importante ferramenta para auxiliar na tomada de decisão. A loja física continuará como peça fundamental do varejo, ao transformar-se em local para aprimorar a experiência de compra, mesclando soluções digitais com o mundo real. “Os lojistas preparados terão a vantagem de conhecer mais o cliente, gerando satisfação e conversão em vendas em menor tempo”, complementa.

Como decorrência, será inevitável a integração das tecnologias desenvolvidas por startups no setor varejista. Isso já tem acontecido mais intensamente no e-commerce. “Ao realizar essa conexão, é importante que empresas – principalmente as tradicionais – considerem fatores como culturas inovadoras e mudança de conceitos de negócio, além de revisão de processos. Se o cliente é digital, as empresas não podem ser analógicas”, finaliza.

 

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