Varejo aposta na desoneração da folha para ampliar empregos

Para o IDV, esta medida deve melhorar a competitividade da indústria e reduzir os custos de produtos, o que beneficiará o consumidor

O IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) apoia a decisão do governo federal de desonerar a folha de pagamento do setor varejista, uma vez que esta medida é essencial para a ampliação de empregos no varejo, o maior empregador privado do Brasil. Atendendo a uma solicitação de todos os associados, os mais representativos membros do setor de varejo, o IDV realizou estudos para verificar a viabilidade da desoneração e ganhou o apoio de diversas outras entidades, como Anamaco, ABVTEX, Abras, entre muitas outras. “Elaboramos este estudo por setores do comércio varejista, e a desoneração de 1% na folha de pagamento representaria uma verdadeira desoneração, à exceção do comércio eletrônico, que não está contemplado nesta iniciativa do governo”, explica a vice-presidente do IDV, Luiza Helena Trajano.

Estas medidas devem melhorar a competitividade da indústria e reduzir os custos de produtos, o que beneficiará o consumidor, permitindo maior desenvolvimento da atividade econômica. Elas também visam a aumentar o montante de pessoas empregadas, o que é fundamental para o desenvolvimento sustentável da economia brasileira.

“A desoneração da folha de pagamentos é um elemento essencial da política de geração de empregos e criação de renda. Com isso, o IDV reviu a sua previsão de empregos do varejo para 450 mil novos postos de trabalho em 2013. Esse número poderá ser ainda maior, pois, com esta redução do custo dos encargos sociais, deverá haver mudanças nas políticas de contratação das empresas varejistas, que agregarão maior volume de serviços à sua oferta de produtos”, analisa o também vice-presidente do IDV, Fernando de Castro. “Esta decisão também deverá contribuir com o aumento da atividade econômica, seja permitindo maior competitividade às empresas, seja pela criação de renda adicional destes novos trabalhadores que se agregarão ao mercado de consumo”, explica Castro.

De acordo com o governo federal, em 2012 houve desonerações de R$ 45 bilhões, o equivalente a 1% do PIB, e a previsão para este ano é desonerar mais R$ 45 bilhões. O IDV saúda também esta política de desoneração progressiva de encargos sociais e impostos, o que permite, de forma pragmática, reduzir o custo dos encargos e impostos, oferecendo maior competitividade e produtividade ao varejo e à indústria, mas, sobretudo, transferindo esta renda para o consumidor-cidadão brasileiro.

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