Workshop debate inclusão de pequenos nas compras públicas

Parceira entre Sebrae e Secretaria da Micro e Pequena Empresa vai realizar uma série de encontros sobre o tema

Criar um ambiente favorável para as micro e pequenas empresas nas compras governamentais foi o objetivo principal do workshop O Portal Empresa Simples e o Mercado das Compras Públicas, que ocorreu na sexta-feira (18), na sede do Sebrae Nacional, em Brasília. O encontro foi o primeiro de uma série e reuniu representantes dos governos do Rio Grande do Sul, do Distrito Federal, Ministério do Planejamento, por meio da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI)  e Atricon (Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil). Promover um ciclo de debates sobre o assunto foi iniciativa da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), em parceria com o Sebrae. Ao final das discussões será elaborado um documento com sugestões, que será entregue ao ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif.

O gerente de Acesso a Mercados e Serviços do Sebrae, Paulo Alvim,  frisou que inserção das micro e pequenas empresas no processo de compras públicas significa a sustentabilidade do negócio e ampliação de mercado. Para a coordenadora do projeto Compras Governamentais, analista de Políticas Públicas (UPP) do Sebrae, Denise Donati, esse tipo de debate significa um reforço considerável na inclusão de melhorias para a participação dos pequenos negócios nas compras públicas.  “O objetivo desse trabalho é aumentar, cada vez mais, o acesso dos empreendimentos de micro e pequeno porte às compras governamentais”, avalia.

O secretário de Competividade e Gestão da SMPE, Carlos Leony, defendeu a redução da burocracia empresarial, em especial, dos pequenos negócios, como forma de facilitar a vida dos empreendedores brasileiros. Ele ressaltou ainda a importância do aumento da lucratividade das micro e pequenas empresas para aumentar a geração de emprego e renda na economia brasileira. “A criação do Portal Empresa Simples promoverá ações concretas para a redução do custo de abertura de empresas e do peso de exigências do Estado, além do aumento da capacidade de vendas, de gestão e da produção dos pequenos negócios”, afirma Leony.

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