No futuro cada pessoa será seu próprio banco

Não será mais preciso deixar dinheiro num banco, parado ou com rendimentos de juros. Muito menos será preciso entrar numa fila de agência bancária. Cada pessoa vai ter e gerir o próprio dinheiro. Cada pessoa será o próprio banco. Tudo isso será possível com as já chamadas criptomoedas, a exemplo do Bitcoin, com o uso da tecnologia de blockchain. A previsão é do empresário Rocelo Lopes, dono de diferentes empresas, entre elas a Stratum/coinBR, uma das maiores operadoras de moedas digitais da América Latina, com unidades no Brasil( Florianópolis e São Paulo), Hong Kong, África do Sul e Paraguai.

Esse novo mercado e essa nova forma de lidar com o dinheiro, ganha fôlego com o Bitcoin. É uma moeda, ainda não utilizada em grande escala, mas que já é possível  comprar e vender diferentes produtos ou serviços, assim como é feito com o real, dólar ou euro. A grande diferença é que essa moeda não existe fisicamente, não é uma nota de papel com o rosto de um presidente da República ou um animal da fauna brasileira. O Bitcoin é simplesmente um código.

Aí que entra a tecnologia chamada de blockchain. O Bitcoin e outras criptomoedas são geradas e fiscalizadas por uma rede de transações via computadores. Funciona como um livro de registro ou um bloco de anotações das transações, independente de governo ou qualquer instituição financeira. Por isso, diferentes países estão criando o que chamam de “fazendas” ou “mineração” de criptomoedas.  Na América Latina, o Paraguai ganha destaque por ter um custo baixo de energia elétrica para fazer funcionar os milhares de computadores. Só no Paraguai operam no momento 8 mil computadores, de empresas ou investidores individuais, com o único fim de produzir e fiscalizar moedas digitais. No mundo o destaque é a Finlândia pelo custo baixo de energia elétrica e pela temperatura fria durante praticamente todo o ano, o que resulta num consumo menor da própria energia elétrica.

Rocelo acredita que as criptomoedas terão um crescimento vertiginoso nos próximos anos em todo o mundo. No Brasil, hoje, são transacionados mil Bitcoins por dia ( se cada Bitcoin for cotado  a R$ 27.000,00, o valor total diário é de R$ 27 milhões). No mercado asiático o volume diário já é de 500 mil Bitcoins, ou seja, de R$ 13,5 bilhões. “As criptomoedas vão crescer pela facilidade, rapidez e segurança em lidar com o dinheiro, com a compra e venda de produtos e serviços, principalmente numa viagem, pois não será preciso levar nenhum dinheiro ou cartão no bolso. Tudo será resolvido pelo celular em poucos toques”, sustenta Rocelo.

A Stratum/coinBR , além da compra e venda de Bitcoin e outras moedas digitais, disponibiliza para os seus clientes, hoje um total de 120 mil em diferentes países, uma carteira virtual e um caixa eletrônico de Bitcoin, que é o primeiro da América Latina. A Stratum/coinBR também intermedia a compra de máquinas para “minerar” criptomoedas.  Nesse caso , o investidor ganha uma participação pelas criptomoedas geradas em cada máquina.

A meta da Stratum/coinBR é fechar este ano com US$ 500 milhões em transações em diferentes mercados mundiais. “Somos uma plataforma global com maior potencial de atuação na América Latina. Queremos crescer de forma planejada e garantir completa segurança para os nossos clientes”, completa Rocelo.

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