A cidade do Rio de Janeiro está perto de implementar a Redesimples, o que irá reduzir o tempo de abertura de empresas no município. O início da operação da rede foi acertada nesta terça-feira (9) em uma reunião no Palácio da Cidade, em Botafogo, que contou com a participação do presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, do prefeito do Rio, Marcelo Crivella, e do governador Luís Fernando Pezão.
De acordo com Afif, em 30 dias os primeiros resultados para a implantação da Redesimples já serão conhecidos. “Se queremos gerar empregos, temos que criar empresas e, para isso, temos que reduzir? a burocracia”, destacou. “É necessário vontade política para implementar a simplificação, porque toda ação de desburocratização causa uma reação”, acrescentou.
Afif lembrou que o processo de simplificação de abertura de empresas começou a funcionar na segunda-feira (8) em São Paulo e que a proximidade do Rio implantar a Redesimples vai melhorar a posição do Brasil no ranking do Banco Mundial. “O índice se baseia no desempenho do Rio e São Paulo. Ou seja, a simplificação nessas duas cidades vai contribuir para a competição do país, além de servir de exemplo para outros municípios seguirem o modelo”.
O presidente do Sebrae disse que o Rio já está avançado em processos de simplificação, mas ainda faltam gargalos a serem resolvidos. Ele ressaltou a importância de todas as esferas de governo – municipal, estadual e federal – estejam integradas para integrar os sistemas para implementar a Redesimples. O Sebrae, de acordo com Afif, vai apoiar esta mudança.
O prefeito do Rio também destacou que a redução da burocracia na abertura de empresas vai contribuir para a retomada na geração de empregos. O governador Pezão igualmente destacou a Redesimples como fator de desenvolvimento e geração de empregos. Segundo ele, o governo estadual vai contribuir em áreas como o licenciamento ambiental e do Corpo de Bombeiros.
A Redesimples tem como objetivo facilitar e agilizar o processo de formalização de empresas em até cinco dias, ao promover a integração entre Junta Comercial, Receita Federal, Secretaria de Fazenda, órgãos de licenciamento, prefeituras e demais entidades envolvidas na formalização de empresas. O objetivo é estabelecer uma entrada única de dados cadastrais e documentos, extinguir a duplicidade de exigências feitas aos empresários/cidadãos e classificar as atividades empresariais de baixo risco, que poderão ser legalizadas sem necessidade de vistoria prévia por parte dos órgãos de licenciamento.