De acordo com especialistas, esses plásticos representam 10% do mercado
Deputados e entidades de defesa do consumidor estão cobrando do Banco Central a fiscalização também dos cartões distribuídos pelo varejo e que não têm uma instituição financeira envolvida no negócio, mas apenas uma administradora de cartão.
De acordo com especialistas, esses plásticos representam 10% do mercado, mas têm crescido como papel social e econômico,. O problema é que, junto com esse crescimento, há um aumento das reclamações por parte dos consumidores, assim como ocorre no setor como um todo. Para se ter uma ideia, o mercado de cartões de varejo, com ou sem suporte de uma instituição financeira, totalizou em 2010 cerca de 170 milhões de plásticos, um incremento médio de 16% ao ano desde 2006. Os cartões sem bandeira ou que só podem ser utilizados no estabelecimento comercial somam 124 milhões.
O deputado Roberto Santiago (PV-SP) explica que a intenção não é fazer com que as administradoras se transformem em instituições financeiras, mas que suas atividades sejam acompanhadas de perto pelo BC. “Nestes cartões sem fiscalização, as taxas de juros cobradas dos consumidores podem chegar a 568% ao ano”, ressalta Santiago.