Supermercados têm até dezembro para se adequar à nova norma

As redes varejistas precisam correr para se adequar à NR 17 do Ministério do Trabalho e Emprego que obriga a adequação de todos checkouts (caixas) até dezembro deste ano. O Anexo I da NR 17 relativo à Ergonomia traz todas as orientações para as adequações que puderam ser feitas de forma gradativa desde 2007 e com prazo final em dezembro de 2011.

Algumas das exigências da NR 17 chamam a atenção em relação ao ambiente físico de trabalho e o conjunto do posto de trabalho. “São alterações fundamentais que reduzirão de forma significativa os problemas de saúde do trabalhador e darão maior segurança na execução das atividades. Lesão por esforço repetitivo, por exemplo, é o grande vilão. Detalhes como o posicionamento da balança na parte frontal do caixa pode reduzir problemas na coluna e, consequentemente, diminuir o número de faltas no trabalho e de afastamentos por problemas de saúde”, explica Márcio Aldecoa, da LIFE PQV, empresa especializada na avaliação ergonômica de postos de trabalhos e tem estudo realizado em grandes redes de varejo.

Alguns itens a serem destacados e que devem ser atendidos pelas redes de varejo são manter as condições de iluminação, ruído, conforto térmico, bem como a proteção contra outros fatores de risco químico e físico, proteger os operadores de checkout contra correntes de ar, vento ou grandes variações climáticas, utilizar superfícies opacas que evitem reflexos incômodos no campo visual do trabalhador, concepção do posto de trabalho do operador de checkout para prever a possibilidade de fazer adequações ou ajustes localizados, exceto nos equipamentos fixos, considerando o conforto dos operadores e a balança de estar localizada frontalmente e próxima ao operador, entre outras modificações.

Entre os benefícios diretos das modificações nos caixas estão economia de material, economia de energia do colaborador, redução de acidentes, diminuição de absenteísmo, aumento da qualidade na prestação do serviço e aumento da produtividade. Segundo Márcio Aldecoa, também é válido implementar programas paralelos atrelados à saúde no trabalho como ginástica laboral e palestras educativas.

 

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