As redes varejistas precisam correr para se adequar à NR-17 do Ministério do Trabalho e Emprego, que obriga a adequação de todos checkouts até dezembro deste ano. Algumas exigências chamam a atenção em relação ao ambiente físico de trabalho. “São alterações fundamentais que reduzirão de forma significativa os problemas de saúde do trabalhador e darão maior segurança na execução das atividades. Lesão por esforço repetitivo, por exemplo, é o grande vilão. Detalhes como o posicionamento da balança na parte frontal do caixa podem reduzir problemas na coluna e, consequentemente, diminuir o número de faltas no trabalho e de afastamentos por problemas de saúde”, explica Márcio Aldecoa, da LIFE PQV, empresa especializada na avaliação ergonômica de postos de trabalhos, que tem estudo realizado em grandes redes de varejo.
Alguns itens a serem destacados e que devem ser atendidos pelas redes de varejo são manter as condições de iluminação, ruído, conforto térmico, bem como a proteção contra outros fatores de risco químico e físico. Também estão na lista proteger as operadoras de checkout contra correntes de ar, vento ou grandes variações climáticas, utilizar superfícies opacas que evitem reflexos incômodos no campo visual do trabalhador, concepção do posto de trabalho da operadora de checkout para prever a possibilidade de fazer adequações ou ajustes localizados, exceto nos equipamentos fixos, considerando o conforto delas, além de a balança precisar estar localizada frontalmente e próxima ao operador, além de outras modificações.
Entre os benefícios diretos das mudanças nos caixas estão redução de acidentes, diminuição de absenteísmo, aumento da qualidade na prestação do serviço e da produtividade.