Dados obtidos pelo Relatório de Trabalho Independente e Empreendimento 2018 desenvolvido pela Workana, plataforma de trabalho freelance com atuação em toda a América Latina, revelam que 63% dos profissionais pretendem se tornar empreendedores. Para realizar esse sonho, uma das alternativas que eles têm buscado é se tornarem freelancers, para conciliar o tempo em que trabalham e o que empreendem.
O dado comprova uma mudança no mercado de trabalho, influenciada pelo maior reconhecimento de questões como flexibilidade de horários e possibilidade de trabalhar em casa, que já representam 60% desses profissionais do futuro. Essa valorização, assim como o surgimento de plataformas online que facilitam o contato entre contratantes e contratados, como por exemplo a Workana, impulsionaram o crescimento da categoria, que registrou aumento de 80% em 2017.
Para alcançar a condição de ser freelancer e também empreender, 25% inovam suas habilidades e apresentam projetos mais aperfeiçoados, enquanto que 15% dos profissionais já são especializados em mais de uma função dentro da sua área de atuação. Outro aspecto apresentado pela pesquisa é que as principais habilidades para se ter sucesso no futuro são TI (50%), outros idiomas (30%) e comunicação (15%).
De acordo com Guillermo Bracciaforte, cofundador da Workana, esse movimento também está mudando a forma como as corporações enxergam essa prática. Aproximadamente 50% das empresas entrevistadas já oferecem o benefício da flexibilidade de horário e 20% querem que seus funcionários tenham um plano de carreira. “Dessa forma, conseguirão atrair o profissional com perfil empreendedor que não busca necessariamente empreender, mas sim ter autonomia e liberdade para tomar decisões e fazer sugestões dentro da empresa”.
Além de promover redução de custos fixos às empresas, o investimento em profissionais da modalidade permite que haja contratação por demanda e de acordo com projetos específicos, oferecendo, também, o benefício de contratar o profissional ideal para cada atividade ou novos projetos.
“As empresas já compreenderam que precisam se adaptar a esse novo perfil de trabalhador e que, além da oportunidade de trabalhar em casa, oferecer um plano de carreira é benéfico tanto para o empregado quanto para a corporação. O que vemos para os próximos anos é um crescimento ainda maior da modalidade freelance, para que as pessoas consigam crescer cada vez profissionalmente”, finaliza Bracciaforte.