O Brasil está no caminho certo na cultura de gerenciamento de riscos. É o queaponta a Pesquisa Global da Zurich, feita com 200 executivos de PMEs instaladasno país. Em relação ao ano anterior, reduziu-se pela metade o número degestores que não acreditam que sua empresa corra algum risco – 11% contra 22%em 2014.
“O empresariado está se tornando mais consciente de que danos involuntários podemacontecer a qualquer momento, e a tendência é que se tornem mais precavidos”,analisa Paulo Alves, Diretor de Linhas Comerciais da Zurich Brasil. “A PesquisaGlobal Zurich 2015 identifica ainda outra boa notícia: estamos em linha com amédia global, que registra 10,4% de consciência neste sentido”, complementaPaulo Alves. A pesquisa foi realizada com três mil PMEs, 200 de cada um dos 15países participantes, dentre eles o Brasil.
Tendocomo missão ajudar o cliente a compreender e se precaver de riscos, a Zurich setorna reconhecida também pela transmissão de informações ao mercado. Acompanhia entende que o compartilhamento de informações resulta no melhorentendimento sobre os serviços que o mercado segurador disponibiliza. “Informaçõesconstroem a cultura, e a cultura do seguro tem ainda área para crescer”,destaca Emanuel Baltis, CEO de Global Corporate para o Brasil.
“As 11% de PMEs nacionais que não aceitam a ideia de que são suscetíveis a risco,snão enxergam as consequências de um dano, a exemplo da perda de clientes oupagamento de multas por descumprimento de contrato (falha na entrega). Caso nãohaja um estudo de viabilidade, os riscos diretos podem afetar a reputação damarca, devido à responsabilidade quando ocorre a troca de um fornecedor econsequentemente uma possível perda da qualidade do produto”, diz o Diretor.
Países com índice de consciência menor que a do Brasil
O Brasil tem mais consciência perante riscos que outros seis países pesquisados,entre eles os Estados Unidos, onde 15% das PMEs acreditam estar imunes. NaItália e na Turquia são 12% e em Portugal, 13%. Na Irlanda o índice chega a15,5% e na Malásia atinge 19%.