Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta semana que, em março de 2015, o setor de serviços do país teve crescimento nominal de 6,1%, na comparação com igual mês do ano anterior.
De acordo com os dados, que fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), a taxa é superior às taxas de fevereiro (0,9%) e janeiro (1,8%), retornando aos patamares de abril e setembro de 2014. A taxa acumulada no ano atingiu 2,9% e, em 12 meses, 4,6%.
A PMS traz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país.
Em relação a março de 2014, cinco segmentos do setor de serviços registraram variações positivas: serviços profissionais, administrativos e complementares (8,8%); transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (8,7%); outros serviços (5,2%); serviços de informação e comunicação (2,9%) e serviços prestados às famílias (2,5%).
O crescimento nominal (que inclui a inflação do período) do setor de serviços no primeiro trimestre de 2015, em comparação a igual período de 2014, atingiu 2,9%, o menor patamar da série trimestral, em consequência das menores variações registradas nos meses de janeiro e fevereiro. As taxas de crescimento trimestral, em ordem de variação, foram as seguintes: serviços prestados às famílias (6,1%); serviços profissionais, administrativos e complementares (6%); transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (3,1%); outros serviços (1,6%) e serviços de informação e comunicação (0,6%).
Na avaliação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o resultado de março foi influenciado pelo maior número de dias úteis do mês este ano, em relação ao mesmo período do ano passado e desempenho dos setores de serviços profissionais, administrativos e complementare e dos serviços de transportes. No entanto, “dados consolidados do primeiro trimestre, levaram o total das atividades pesquisadas a registrar seu pior resultado trimestral desde o início da pesquisa”, em 2012, conforme a entidade. Descontada a inflação, o setor encolheu 1,9% em março, em comparação a março do ano passado, e 5,6% ante os três primeiros meses de 2014, informou.