Movimento conscientiza sobre direito ainda desconhecido por muitos contribuintes
Com o objetivo de conscientizar a população, o advogado Renato Paixão (foto em destaque) criou, há dez anos, o movimento I.R. do BEM, que busca auxiliar a cultura de doação do Imposto de Renda entre os brasileiros. Todos os anos, é possível destinar até 6% do imposto devido ao governo para ações sociais e culturais. E o mais importante, é que o contribuinte não gasta nenhum valor adicional para isso, pois o valor que seria destinado ao governo é revertido para projetos socioculturais — escolhido pelo próprio cidadão. Além disso, quem contribui por meio do I.R. do BEM tem a restituição integral do valor investido ou pode abater do montante do imposto a ser pago para o governo.
Os projetos captados pelo I.R. do BEM são previamente aprovados pela Lei de Incentivo à Cultura (Lei Roaunet) e pela Lei de Incentivo ao Esporte. Dessa forma, através das leis de incentivo, é possível ajudar entidades que, muitas vezes, dependem de recursos para manter suas atividades e ampliar o seu impacto social, além da concretização de diversas iniciativas. “Quando você apoia uma peça de teatro, por exemplo, não está apenas proporcionando que os atores subam ao palco. Você está ajudando na realização de sonhos e viabilizando que aqueles que não têm acesso a cultura passem a ter. Também está promovendo emprego para diversos profissionais envolvidos no segmento, como costureiras, pintores, montadores, sonoplastas, maquiadores, cabeleireiros”, explica Paixão.
Hoje, mais de 300 projetos aguardam pela captação de recursos na plataforma do I.R. do BEM para saírem do papel e iniciarem a transformação na vida de milhares de pessoas, que serão afetadas direta ou indiretamente. Pela plataforma, além de escolher qual projeto quer ajudar e calcular o valor que poderá ser destinado, o contribuinte poderá acompanhar como está contribuindo para o desenvolvimento dos projetos e das pessoas envolvidas. “O lado bom do I.R. existe há mais de 30 anos através das Leis de Incentivo e, agora, nós apenas facilitamos o procedimento pela plataforma. Em apenas dois minutos o cidadão paga parte do imposto de renda e faz diferença na vida de muitas pessoas. É só uma questão de cultura”, finaliza Paixão.