3 comportamentos de quem planeja e não realiza

Todo fim de ano é a mesma coisa: muita gente faz promessas para o período seguinte que nem sempre são cumpridas. O desafio é administrar o sentimento de angústia na hora de fazer um balanço sobre o que foi desejado e o que foi realmente conquistado.

Segundo o Coach de Gestão de Projetos David Lourenço Filho, não basta só ter a boa intenção de mudar hábitos ou fazer algo de forma diferente. “É necessário se organizar para ter planejamento e ação”, garante o profissional com 30 anos de experiência em gestão de projetos em grandes empresas e que também é um dos 23 coautores do livro ‘Você vai ficar sentado aí?’.

A obra, recém lançada pela Editora Comunica, é um convite para tirar as pessoas da zona de conforto, como fizeram os personagens das histórias contadas por Coaches. ‘O desafio é perceber o estado de acomodação’, alerta Lourenço Filho que indica o autoconhecimento como um processo de desenvolvimento pessoal que pode contribuir para a realização de metas, além de reduzir ou acabar com a frustração dos objetivos que não foram atingidos.

O Coach destaca os 3 comportamentos mais comuns entre os que planejam e não realizam:

1. Justificam tudo

Quando estipulam um prazo para atingir a meta e não cumprem, têm um argumento bem convincente. Normalmente a culpa é do governo, do clima, do sócio, do parceiro e etc. A terceirização da responsabilidade é reflexo da falta de percepção de que as escolhas são de cada um. Assumir o protagonismo em cada ação contribui para o desenvolvimento pessoal e profissional.

2. Não gostam de ser cobrados

Esse é o comportamento da pessoa reativa e que, normalmente, não quer ajuda. Com o nível de maturidade comprometido, ele tende a achar que está sendo acusado e se retrai. A cobrança e o feedback são parte do processo de desenvolvimento e devem ser considerados para o bem maior do projeto.

3. Gerem mal o tempo

Ansiedade demais ou tranquilidade desmedida podem atrapalhar o processo de busca da meta. A gestão de tempo é um desafio para quem investe mais tempo em atividades que não oferecem benefício real para se dedicar a outras ações menos importantes. O Coach adverte para o processo interno de autossabotagem que pode impedir a realização do objetivo. É comum adicionarmos 80% de atividades que não ajudarão a atingir a meta desejada, e esquecermos dos 20% que são essenciais para atingi-la. Com isso, voltamos ao comportamento número 1 e o ciclo se repete.

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