Taqe destaca formas como o ESG voltado para o RH vai impactar os negócios

Técnicas ambientais, sociais e de governança ajudam empresas a ampliar olhar crítico e desenvolver o capital humano 

A pesquisa “Líderes de Negócio do Brasil e ESG”, realizada pela Data-Leaders, registrou que apenas 16% dos líderes de negócio conhecem de forma aprofundada sobre as práticas ESG. Nesse cenário, os RHs ganham um papel de protagonismo ao desenvolverem ações de educação corporativa, sociais, promoção de talentos, parcerias com instituições de ensino e entre outras.

“É incontestável o poder que as empresas têm na sociedade. Sua relevância econômica traz para as companhias um papel protagonista de responsabilidade, principalmente social. Isso significa que, para além dos interesses comerciais, as companhias precisam colocar as práticas ESG no centro do negócio para conquistarem um papel de destaque”, explica Denise Asnis, cofundadora da Taqe, HRTech que reúne candidatos, empregadores e parceiros educacionais.

Pensando nisso, a especialista listou 3 formas como aplicar as práticas ESG na área de RH podem impactar os negócios. Confira!

Desenvolvimento de um olhar crítico, coerência de discurso e consciência interna
O trabalho ESG e a aplicação das práticas devem ser de forma ordenada e coerente com o discurso e as atitudes da empresa perante os stakeholders e o mercado. À princípio, é preciso que haja uma análise interna dos pontos a serem melhorados, um panorama completo da empresa para entender onde é necessário mudanças, quais grupos internos serão movimentados e o que deverá ser mantido. Para uma manutenção dos pilares instaurados é importante que seja realizado um trabalho de conscientização dos colaboradores com referência à cultura ESG. Dessa forma, a retenção e aprimoramento de talentos, por exemplo, será possível em escala constante. Ademais, será possível reconhecer os pontos de equidade, diversidade e inclusão que a empresa se engaja ou não.

Diagnóstico do impacto da empresa na percepção das pessoas
As empresas possuem um papel muito importante de influência e comando na sociedade atual . A partir do momento que o negócio começa a aderir a novas práticas ligadas ao ESG, começa a impactar de forma diferente as pessoas. Ao passo que um novo posicionamento é feito, mesmo que de forma velada, os públicos interno e externo renovam a sua visão sobre o negócio, o que consequentemente afeta o desempenho da organização dentro do mercado. Quanto melhor  a percepção das pessoas, maior o destaque e perpetuidade dos negócios.

Desenvolvimento e investimento humano
No momento que a empresa começa a aplicação de práticas alinhadas ao ESG, além do direcionamento de rota do negócio, precisa também entender o fator humano, ou seja, as pessoas que fazem parte da organização e que um dia irão fazer. Nesse ponto, a diversidade e inclusão trabalham para identificar como fazer a diferença social, seja contratando profissionais da região que está situada, por exemplo, fornecendo estudos e cursos de capacitação para seus talentos e até o mapeamento de benefícios como de transporte. Investir em benchmarking, mapeamento do mercado e ampliar a atuação de uma educação corporativa são diferenciais

“Vale mencionar que a principal interligação entre todos os pontos é o desenvolvimento humano, percepção de que todos temos  vieses de percepção e se questionar se não está apenas repetindo algum comodismo. É necessário abrir espaço para conhecer as pessoas com quem a empresa se relaciona. Um bom exemplo é na seleção: ir  além da experiência profissional  da pessoa candidata que consta no currículo. Expandir o olhar levando  em consideração trabalhos sociais, hobbies, interesses, desejos pessoais e experiências informais, entre outras coisas”, acrescenta Denise.

É importante ressaltar que a implementação do ESG no RH contribui para o engajamento com a cultura corporativa, dissemina o propósito da organização, valoriza a marca, atrai novos clientes e consequentemente melhora os indicadores do negócio. “A empresa passa a ter uma outra imagem no mercado, o que gera reconhecimento e receita no final das contas” , finaliza a cofundadora.

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