As incubadoras, presentes no Brasil desde a década de 1980, são bem conhecidas no meio empreendedor pela sua capacidade de apoiar empresas em seus primeiros anos de vida a se desenvolver de forma consistente – sem pedir nada em troca. Já as aceleradoras, que começaram a surgir no mundo no início dos anos 2000 e se multiplicaram no Brasil nesta década, têm como objetivo apoiar startups com alto potencial de crescimento a alavancarem seus negócios em um período não superior a um ano, em geral, recebendo em troca participação acionária.

Na reportagem de capa da edição de agosto, apresentamos este modelo, suas vantagens e desvantagens, para quais empresas é indicado e como ingressar em uma aceleradora. Para isso, ouvimos especialistas e representantes de aceleradoras e de empresas aceleradas. No fim da matéria, você encontra uma lista das principais aceleradoras de empresas no Brasil, áreas de atuação e endereço on-line.

Vale lembrar que, na edição de junho, publicamos uma entrevista com Gabriel Sant’Ana, diretor da Mini Tecnológico, incubadora fundada há 15 anos em Florianópolis. O tema principal da conversa foi o novo modelo de operação do MIDI, que mescla conceitos de incubação e aceleração de empresas e foca no desenvolvimento específico de cada empreendedor.

Trabalhar o empreendedor e prepará-lo melhor para conquistar investimentos é o tema de outra matéria da edição deste mês. “Base de crescimento” apresenta o programa InovAtiva Brasil, que oferece capacitação gratuita a negócios inovadores com grande potencial de investimento.

A formação de empreendedores também é tratada na reportagem sobre empresas juniores. Nelas, jovens universitários têm contato direto com o mercado e podem colocar em prática as teorias aprendidas em sala de aula. E jovem também é a diretora responsável pelo estaleiro Kalmar, a personagem do perfil desta edição.