Solução Neutra Pro abre caminho para um novo sistema alimentar, capaz de mitigar os impactos da crise climática no setor de produção de alimentos
Com menor impacto ambiental, a produção de novas proteínas ganha espaço como uma das principais fontes da bioeconomia circular para mitigar os efeitos da crise climática. No Brasil, onde o setor alimentício foi responsável por quase 74% das emissões de CO2 em 2021, segundo último estudo do Observatório do Clima, a proteína Neutra Pro, da Typcal, primeira foodtech da América Latina a trabalhar com fermentação de micélios, aponta para um caminho de transição. Produzida a partir de um processo de bioeconomia circular que reaproveita resíduos da indústria de alimentos como fonte de nutrientes, o ingrediente avança como resposta à preservação de recursos naturais e à segurança alimentar.
“A inovação alimentar é hoje um pilar essencial da bioeconomia circular. A produção de proteína a partir do micélio – parte vegetativa dos cogumelos composta por um conjunto de hifas (filamentos finos) – permite ganhos de eficiência sem precedentes, com produtividade elevada e impacto ambiental baixo. Essa eficiência permite, ao mesmo tempo, ganhos produtivos e redução de emissões em escala”, aponta Paulo Ibri, CEO da Typcal.
A solução exige menos uso de terras férteis, reduzido consumo de água e não depende de condições climáticas específicas, o que fortalece a resiliência dos sistemas alimentares. Além disso, por ser produzida em ambientes controlados, diminui os riscos de contaminação, perdas na cadeia produtiva e degradação do solo, contribuindo também para minimizar o desperdício.
A aposta da Typcal se insere em um cenário global de transformação sustentável. A tendência é que, nos próximos anos, o setor de novas proteínas ganhe ainda mais protagonismo à medida que as empresas avançam em métricas de impacto e adotam fontes renováveis de energia em suas operações. A meta de neutralidade de carbono, antes restrita a setores de maior impacto, passa a integrar a agenda da nova economia da alimentação, com reflexos positivos tanto no meio ambiente quanto no desenvolvimento econômico.
“O Brasil tem potencial para liderar essa transformação. Com biodiversidade única, capacidade científica e mercado consumidor crescente por soluções sustentáveis, estamos diante de uma oportunidade de protagonismo climático a partir da inovação alimentar”, reforça o CEO.



