Com atuação nos três pilares do ESG, foodtech vira parceira estratégica do setor, por meio da gestão de doações de alimentos bons para consumo e que seriam descartados
A fome e o desperdício de alimentos são um dos maiores paradoxos da atualidade. Isso porque, por um lado, mais de 125 milhões brasileiros não fazem as três refeições diárias e 33 milhões passam fome, de acordo com um estudo divulgado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). Por outro lado, 55 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçados anualmente no país, segundo o Relatório Diagnóstico Mapa da Fome e do Desperdício de Alimentos no Brasil 2022, produzido pela Consultoria do Amanhã e pela Integration para a UniãoSP.
Pensando em minimizar os efeitos desse paradoxo, a Connecting Food, primeira foodtech brasileira especializada em conectar os alimentos que seriam descartados por empresas, mas ainda são bons para o consumo, às organizações sociais que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade social, traz impacto positivo nessas duas questões críticas da atualidade. E faz isso por meio do uso de tecnologia, dados e conexões, trazendo o “S” do ESG para o centro da estratégia das empresas da cadeia de alimentos e de quaisquer outras organizações que queiram atuar neste mesmo sentido.
No entanto, a foodtech fundada em 2016 pela engenheira de alimentos Alcione Pereira, vive um novo momento e consolida-se como um dos principais players de impacto socioambiental do Brasil e uma parceira fundamental do setor de alimentos no cumprimento da agenda ESG de ponta a ponta. A empresa é reconhecida pela sua excelência na introdução do “S” e, como consequência direta, também do “E” – afinal, ao ajudar a reduzir o desperdício de alimentos, o impacto socioambiental é igualmente minimizado em toda a cadeia produtiva. Agora, a Connecting Food traz um aprofundamento, relevância e liderança maior também no “G” da sigla ESG, pilar que faz referência à Governança Corporativa.
“A nova pauta política vem favorecendo o debate e o engajamento da iniciativa privada na temática de combate à fome e à redução do desperdício de alimentos no país. Neste cenário, com nosso novo posicionamento, a Connecting Food se consolida, cada vez mais, como a solução de impacto socioambiental parceira das empresas que queiram aplicar sua estratégia ESG na prática, abrangendo todos os pilares da sigla – sobretudo da governança corporativa”, destaca Alcione Pereira, fundadora e CEO da Connecting Food.
Entre os diversos aspectos relevantes para uma governança ESG de sucesso, a Connecting Food auxilia as empresas em pontos estratégicos, como a legislação tributária relacionada às doações, as avaliações de impacto, as práticas de compliance e as métricas sobre avanços e benefícios para divulgação aos públicos de maior interesse. Este trabalho já conta com o respaldo de clientes como Grupo Pão de Açúcar, Assaí Atacadista, Nestlé, Camil, iFood, entre outros.
Tecnologia aliada ao ESG
Toda a operação da Connecting Food é realizada com uma minuciosa análise de dados, passando pela aplicação de processos ágeis, treinamento de equipes e destinação dos alimentos excedentes bons para consumo a organizações da sociedade civil. Além disso, é feita a verificação da idoneidade dessas organizações e o acompanhamento de todo o processo, para assegurar que a comida realmente saia dos doadores e chegue a quem precisa. Sendo assim, a foodtech direciona sua atuação para apoiar o setor a cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
“Sempre buscamos inovar e a ideia é levar cada vez mais soluções customizadas para cada segmento de clientes, como varejistas e indústrias. Utilizamos tecnologia, estratégia logística e relações humanas para conectar esses alimentos que seriam descartados, mas ainda são bons para o consumo, às redes que fazem a sua redistribuição para organizações sociais. Acreditamos que esta seja uma das chaves para minimizar os impactos da fome no Brasil e também para o desenvolvimento sustentável de empresas que atuam com a produção, distribuição e comercialização de alimentos ou queiram contribuir de forma direta para essa causa”, aponta Alcione.
Atualmente, 440 Organizações da Sociedade Civil (OSCs), presentes em 144 cidades de 23 Estados, já foram beneficiadas com a redistribuição de mais de 9 mil toneladas de alimentos que seriam desperdiçados, o que gerou o complemento de cerca de 17 milhões de refeições a quem precisa.
Dentre as regiões com a maior capilaridade de redistribuição local está o Sudeste, com 423 locais, somando 3,5 milhões de quilos de alimentos; e o Nordeste, com 70 pontos onde as doações já chegaram a 400 mil toneladas (dados referentes ao período de janeiro de 2022 a abril de 2023). Entre esses alimentos, 90% são frutas, legumes e verduras, no entanto, também são doados arroz, feijão, açúcar, café, entre outros.
Liderança e novas articulações na busca por uma mudança de cenário
Atendendo todas as regiões do Brasil, a foodtech passa a ser um ponto focal e uma liderança ativa no país, para a construção de um ambiente regulatório favorável às doações de alimentos e para a redução dos impactos negativos do descarte de excedentes.
Para contribuir ainda mais com a mudança do atual cenário, a Connecting Food busca articular parcerias com grandes associações da cadeia de alimentos. Assim, leva o diálogo, novas soluções e uma inserção cada vez maior do tema no ambiente de impacto social. A empresa também projeta aumentar em 50% seu faturamento ainda este ano e alcançar 100% do cenário nacional, buscando novos segmentos na cadeia de alimentos, como os restaurantes – um dos setores que geram muitas sobras de alimentos bons para consumo diariamente.
Além disso, a foodtech também se torna uma importante conexão entre órgãos públicos e associações. Isso porque, por meio da sua CEO e fundadora, Alcione Pereira, é uma das cofundadoras e porta-voz de movimentos recém-criados e que já são referências no combate ao desperdício de alimentos e à insegurança alimentar. É o caso do Todos à Mesa, primeira coalizão brasileira de empresas e organizações que se unem para reduzir os impactos da fome no Brasil, e do Pacto Contra a Fome, um movimento suprapartidário e multissetorial que tem como propósito contribuir para o combate à fome e para a redução do desperdício de alimentos no Brasil.