Unindo tecnologia e articulação entre setores, foodtech traz sustentabilidade, inovação e eficiência para a cadeia de alimentos
Soluções que aliam inovação e impacto positivo têm ganhado cada vez mais relevância diante dos desafios socioambientais atuais. A Connecting Food, primeira foodtech brasileira especializada em inteligência de redistribuição de alimentos em perfeitas condições de consumo para organizações sociais, é uma delas. Desde 2019, a empresa já evitou a emissão de mais de 49 mil toneladas de CO2 ao evitar o desperdício de 19 mil toneladas de alimentos. Esse resultado é fruto de uma operação que alia tecnologia, rastreabilidade e inteligência de dados para conectar grandes empresas do setor alimentício, como GPA e Assaí Atacadista, a uma ampla rede de mais de 685 organizações que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade em todo o Brasil.
“Cada tonelada de alimento que conseguimos salvar representa menos carbono na atmosfera e mais refeições chegando à mesa de milhares de pessoas. A tecnologia é a ponte que transforma esse desafio em resultado concreto para o meio ambiente e para a sociedade”, afirma Priscila Socoloski (foto em destaque), CEO da Connecting Food.
Esse impacto é potencializado pelo uso de tecnologia e inteligência de dados, que permitem mensurar em tempo real os indicadores ambientais e sociais gerados a partir da redistribuição de alimentos, oferecendo transparência às empresas parceiras e estimulando uma cultura de responsabilidade compartilhada. Mais do que uma questão social, essa prática evita que toneladas de alimentos ainda próprios para o consumo sejam descartados em aterros sanitários, reduzindo não apenas a emissão de gases de efeito estufa, mas também diminuindo os custos com o descarte de resíduos.
Com processos seguros, práticos e legais, a Connecting Food garante que esses alimentos ganhem um novo destino, contribuindo de forma eficaz para a redução do desperdício e o fortalecimento da segurança alimentar.
Do lixo para a atmosfera
O desperdício de alimentos é uma das principais causas das mudanças climáticas. De acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), aproximadamente um terço de toda a produção global de alimentos para consumo humano vai parar no lixo, o que representa 1,3 bilhão de toneladas desperdiçadas anualmente. Esse desperdício é responsável por 8% a 10% das emissões globais de gases de efeito estufa. Se fosse um país, o desperdício seria o terceiro maior emissor do planeta, atrás apenas da China e dos Estados Unidos.



